
Na última sexta-feira (28), a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a possibilidade de comercialização de testes de covid-19 que podem ser aplicados por leigos, em si mesmos ou amigos e familiares, os chamados autotestes.
Até agora, os testes só poderiam ser aplicados por profissionais de saúde ou trabalhadores de farmácias. Há no mercado diferentes tipos de teste, dos laboratoriais mais precisos, como o RT PCR, aos de anticorpos, passando pelo de antígeno, que fornece um diagnóstico rápido mas possui menos índice de acerto do que o RT-PCR.
- Sem citar distribuição pelo SUS, Saúde propõe autoteste de covid-19 com venda só em farmácias
- Sem autotestes para covid-19, laboratórios continuam a faturar muito
- Anvisa libera comércio de autotestes de covid no País; farmácias venderão produto
- Autoteste: governo federal deve criar política pública de compra e distribuição, avalia secretário de Saúde de Pernambuco
Esse método de testagem é considerado um avanço nas estratégias de saúde pública, e tem uma diferença principal em relação aos realizados hoje em farmácias e hospitais do país: é o próprio paciente quem faz a coleta, a análise e segue as instruções de saúde do fabricante do produto e do Ministério da Saúde para fazer a notificação.
Como usar o autoteste para covid-19?
No autoteste, o usuário faz a coleta de material com uma espécie de cotonete, coloca ela em um recipiente com reagente e depois despeja essa solução em uma espécie de caixa onde o resultado é exibido. Em geral, o resultado sai entre 10 e 20 minutos.
Os autotestes liberados pela Anvisa são do tipo que detecta se o usuário tem antígenos do coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, os autotestes devem ter sensibilidade acima de 80%. Apesar de serem considerados seguros e precisos, os testes considerados "padrão-ouro" são os RT-PCR.
Comentários