Manchas de óleo voltaram a sujar o litoral do Ceará mais de dois anos depois de um derramamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste. Segundo o jornal O Povo, pelo menos 27 praias do Ceará já foram afetadas até esta quarta-feira (9).
Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), as manchas de óleo foram avistadas nas praias do Icaraí e Cumbuco, em Caucaia, e também na capital cearense, na Praia da Leste Oeste.
A Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema) deve divulgar um novo alerta sobre a situação.
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Limpeza das manchas de óleo nas praias
A limpeza das manchas de óleo nas praias está sendo feita pelas prefeituras do Interior, segundo o pesquisador Eduardo Lacerda, do programa Cientista-Chefe, da Sema.
O órgão tem ajudado na articulação do processo, enquanto a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) fornece Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), tambores para armazenar o material coletado e a logística para a destinação desse óleo.
Origem do óleo ainda é estudada
O Instituto de Estudos do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará e a Marinha do Brasil ainda estão elaborando os laudos sobre as manchas de óleo.
Mas, de acordo com um estudo do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o material não seria o mesmo que atingiu as praias do Nordeste em 2019.
Segundo os pesquisadores baianos, as amostras colhidas em janeiro se correlacionam com petróleo originado de matéria orgânica marinha. Ou seja, o material pode ser fruto de uma perfuração para exploração por alguma companhia petrolífera, de um acidente provocado por navio que transportava o óleo ou de petróleo expelido do fundo do mar.
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