CASO BEATRIZ

CASO BEATRIZ: Menina completaria 14 anos nesta sexta (11); veja as últimas notícias do caso

Desde a morte da menina, que foi assassinada dentro de um colégio particular na cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em 10 de dezembro de 2015 a família aguarda uma solução.

Catêrine Costa
Catêrine Costa
Publicado em 11/02/2022 às 14:54
Arquivo Pessoal / Cortesia
CASO BEATRIZ Menina Beatriz foi morta aos 7 anos com 42 facadas durante uma festa na escola onde estudava em Petrolina, no Sertão de Pernambuco - FOTO: Arquivo Pessoal / Cortesia

Após mais de seis anos, o caso Beatriz ainda é repleto de mistérios. Se estivesse viva, a garota já seria uma adolescente. Nesta sexta-feira (11), Beatriz Angélica Mota completaria 14 anos.

Desde a morte da menina, que foi assassinada dentro de um colégio particular na cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em 10 de dezembro de 2015, a família aguarda respostas para todas as perguntas que ficaram desde o dia em que Beatriz Angélica foi esfaqueada até a morte.

A prisão do assassino confesso da garota, em janeiro deste ano, foi alvo de questionamentos.  

O caso

Em 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro da cidade de Petrolina, sertão pernambucano, o pai de Beatriz, Sandro Mota - que também era funcionário da instituição - sentiu falta da filha, que teria sumido há mais de meia hora. 

"Beatriz, ô minha filha, onde é que você está?", perguntou o pai no palco do evento. Sem retorno, a família iniciou uma busca dentro da centro educacional e encontrou o corpo da vítima em uma sala desativa. 

Existiam ferimentos de faca por várias partes do corpo: tórax, membros superiores e inferiores. O instrumento utilizado para cometer o crime estava ao lado do cadáver. Na época, o laudo constatou que a menina teria sido morta com 42 facada, porém, em janeiro de 2022 foi confirmado que foram 10 facadas e que no laudo do corpo há 42 fotografias de lesões, com algumas imagens repetidas. 

Protestos

Após tantos anos sem respostas concretas, a família de Beatriz Mota decidiu fazer uma caminha a pé de Petrolina a Recife. Foram percorridos mais de 700 Km, durante 23 dias. Lucinha Mota, Santo Mota e apoiadores, chegaram ao Recife em 28 de dezembro de 2021. 

Na capital pernambucana o destino foi o Palácio do Campo das Princesas. O intuito era pedir ajuda ao governados Paulo Câmara na agilização do caso. O desejo da família de Beatriz é que o caso seja federalizado, pois existe a suspeita de que haja corrupção por parte da polícia de Pernambuco.

Paulo Câmara se mostrou favorável a solicitação de Lucinha e Sandro, porém, até o momento a federalização não aconteceu.

Investigação

Após inúmeras reviravoltas, troca de delegados, demissão de peritos e protestos por parte da família de Beatriz Mota, em 11 de janeiro de 2022, a Polícia Civil de Pernambuco divulgou a informação de que o suspeito de matar a menina teria sido identificado através de análise de DNA. 

Inicialmente, o homem, que já estaria preso por cometer outros crimes, confessou o assassinato. Após a confissão, no entanto, ele trocou de advogado e voltou atrás, relatando que teria sido coagido a assumir a responsabilidade do crime. 

Em 8 de fevereiro de 2022 o juiz Cícero Everaldo Ferreira Silva, da 4ª Vara Regional de Execução Penal de Petrolina, autorizou que o suspeito fizesse participação na reprodução simulada do crime e de reconhecimento de pessoas, cabendo a ele aceitar ou não. 

Em nota divulgada na mesma data, a SDS informou que o início da reconstituição do assassinato e que o acusado não estaria participando do primeiro dia de trabalho.

Nesta sexta-feira (11), os trabalhos da polícia continuam e, de acordo com o advogado do suspeito, ele irá participar apenas do reconhecimento de pessoas. 

Redes sociais

Atualmente a família de Beatriz Mota possui uma conta no Instagram e utiliza este canal para divulgar informações, emitir opiniões e apoiar outras família que passam por situações semelhantes. O perfil conta com 192 mil seguidores. 

Na plataforma, a cada novidade do caso, os pais da menina fazem lives ou postagem atualizando os cidadãos que tem interesse e se solidariza pelo caso. 

 
 
 
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