Pandemia

Uso de máscaras em São Paulo não é mais obrigatório em ambientes fechados; saiba o que muda com a decisão

Embora decisão já esteja valendo, nem todos os ambientes deixarão de exigir o uso de máscaras em São Paulo; entenda

Humberto Cassimiro
Humberto Cassimiro
Publicado em 17/03/2022 às 20:44 | Atualizado em 17/03/2022 às 20:46
28/10/2021/Fernando Frazão/Agência Brasil
Movimentação de pessoas no centro da cidade no primeiro dia de flexibilização do uso de máscaras ao ar livre no Estado do Rio de Janeiro. - FOTO: 28/10/2021/Fernando Frazão/Agência Brasil

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (17) o fim da exigência pelo uso de máscaras em ambientes fechados no estado.

O governo de São Paulo liberou a obrigatoriedade do uso de máscara ao ar livre no estado na semana passada. O anúncio do decreto que libera o uso de máscaras em locais fechados foi feito por Doria no Twitter.

"O avanço da vacinação e a queda nas internações e óbitos permitem esta medida", justificou nas redes. São Paulo atingiu recentemente a marca de 90% do público-alvo imunizado contra a covid-19.

No estado de Pernambuco, o uso de máscaras continua obrigatório em todos os ambientes.

É válido lembrar que a máscara, apesar de não ser mais obrigatória em alguns estados, continua sendo uma medida segura e eficaz de controle do contágio de doenças respiratórias, como a covid-19.

O que muda com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em São Paulo?

O decreto já foi assinado e tem efeito imediato. Desse modo, o uso de máscaras no estado de São Paulo já é opcional. Ambientes como escolas, comércio e escritórios, por exemplo, não precisam exigir o equipamento.

Entretanto, nem todos os ambientes fechados deixam de exigir o uso de máscaras em São Paulo. Ambientes como o transporte público, que inclui metrô, trens e ônibus, e as unidades de saúde, como clínicas e hospitais, devem exigir o uso.

Os aeroportos, aviões e o restante da infraestrutura aeroportuária também mantêm o uso de máscaras obrigatório, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).