
O ciclone Yakecan vem causando estragos na região Sul do Brasil desde a noite de segunda-feira (16), quando um pequeno barco com três pescadores naufragou no lago Guaíba, em Porto Alegre, causando a morte de um dos tripulantes.
No entanto, no início da madrugada desta quarta (18) o fenômeno começou a perder a intensidade. Isso porque o "olho" da tempestade se afastou do território do Rio Grande do Sul, seguindo em direção ao mar.
Por isso, espera-se que os ventos comecem a perder força na região. Ainda na tarde de terça-feira (17), os ventos chegaram a 97 km/h na cidade. Durante a noite, a intensidade diminuiu e foram registradas velocidades de 78 km/h.
COMO ESTÁ O CICLONE? EFEITOS DO CICLONE NO RIO GRANDE DO SUL
Na terça (17), o mar avançou em direção ao continente, invadindo a BR 392 em Rio Grande. As águas também cobriram parte dos molhes da Barra.
Em Rio Grande, três casas foram destelhadas no Central Parque, no bairro Nossa Senhora de Fátima e na Vila Maria dos Anjos. As famílias foram atendidas pela Defesa Civil, receberam lonas e permanecem em suas residências. Ninguém ficou ferido.
Seis árvores caíram no Cassino. Na rua Itaqui, um galho caiu e obstruiu a via. Já na rua Henrique Bulle uma árvore de grande porte caiu por inteira. Todos os casos foram atendidos pela Defesa Civil.
Depois da passagem pelo Litoral Sul, a tempestade avançou com força para o Norte, e continuou causando estragos.
Ainda na noite de terça-feira, os ventos provocados pela tempestade causaram o destelhamento do hospital de Tramandaí, no Litoral Norte gaúcho. A cidade também registrou momentos de falta de luz.
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EFEITOS EM PORTO ALEGRE
Na capital do estado o impacto foi menor. O vento forte foi registrado na Orla do Guaíba, já durante a madrugada. No entanto, além da queda de postes e árvores, não foram registrados danos mais sérios.
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