Acúmulo de água

BARRAGEM DE TAPACURÁ: 'Não há razão para pânico', diz Apac sobre água acumulada no reservatório

Processo de vertimento da barragem de Tapacurá iniciou nesta terça-feira (7); entenda

Humberto Cassimiro
Humberto Cassimiro
Publicado em 07/06/2022 às 19:29 | Atualizado em 07/06/2022 às 22:36
COMPESA
Barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata, faz parte do Sistema de Contenção de Cheias do Rio Capibaribe - FOTO: COMPESA

A barragem de Tapacurá iniciou o processo de vertimento do reservatório, que integra o Sistema de Contenção de Cheias do Rio Capibaribe, nesta terça-feira (7). A informação foi confirmada por meio de nota da Agência Pernambucana de Águas e Clima, a Apac, que monitora o sistema com a Compesa.

Os órgãos estaduais ainda fizeram uma visita técnica nesta terça-feira ao reservatório, que continua operando normalmente.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) ainda informou que o reservatório havia chegado, na tarde desta terça-feira (7), a 98,31% da sua capacidade máxima.

TAPACURÁ INICIA PROCESSO DE VERTIMENTO; ENTENDA

Por meio de comunicado, a Apac explicou que o vertimento da barragem acontece quando o excesso de água é extravasado pelo vertedor, também chamado de "sangrador da barragem".

É importante destacar que o vertimento é um mecanismo de segurança previsto nos projetos e, por isso, "não há razão para pânico", informou o órgão.

TAPACURÁ PODE ROMPER?

Embora a elevação do nível do reservatório de Tapacurá tenha ocorrido por conta das chuvas, não há risco de rompimento da barragem, já que o vertimento é um processo seguro no qual o acúmulo de água é extravasado.

CONFIRA A NOTA DA APAC NA ÍNTEGRA

A Apac informa que a barragem de Tapacurá iniciou nesta terça-feira (07) o processo de vertimento que é quando o excesso de água acumulado pela barragem é extravasado, com segurança, para o que a gente chama de Jusante. Essa água em excesso é derramado pelo vertedor(também conhecido como Sangrador da barragem), que é uma estrutura prevista no dimensionamento dessas obras hídricas.

Lembramos que todo esse processo de vertimento dos reservatórios é um mecanismo de segurança previsto nos projetos para o adequado funcionamento dos reservatórios. Portanto, não há razão para pânico.

Os reservatórios integram o Sistema de Contenção de Cheias do Rio Capibaribe, que é monitorado diariamente pela equipe técnica da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e da Compesa. Reforça-se que os reservatórios formam o sistema, composto ainda pelas barragens de Jucazinho (Surubim), Carpina (Lagoa do Carro), Tapacurá (São Lourenço da Mata) e Goitá (Paudalho).

A população deverá seguir as orientações das Defesas Civis municipais.