Em janeiro deste ano, virou notícia o pedido de prisão do jornalista William Bonner, movido pelo promotor de Justiça aposentado Wilson Issao Koressawa. O motivo que ele alegou para a prisão do apresentador do Jornal Nacional foi porque Bonner defendeu medidas contra a Covid-19.
O pedido de prisão de William Bonner foi negado pela Justiça. A juíza responsável pelo caso chegou a dizer que, “como fundamento, [o autor] reproduz teorias conspiratórias, sem qualquer lastro científico e jurídico, esvaziando seu texto em mera panfletagem política”, à época.
Agora, o promotor quer burlar as regras do popular aplicativo de mensagens WhatsApp. Saiba mais detalhes abaixo.
DECISÃO JUDICIAL
Wilson quer que seja possível “enviar ou encaminhar quantas mensagens quiser ao mesmo tempo”. Hoje, o WhatsApp permite que um usuário encaminhe uma mensagem para somente cinco conversas de uma só vez.
A ferramenta, de acordo com a rede social, serve para manter as conversas pessoais e “ajuda a desacelerar a disseminação de boatos e notícias falsas, como também a viralização de mensagens”.
O juiz do 1º Juizado Especial Cível de Taguatinga, Renato Magalhães Marques, rejeitou o pedido de Koressawa. “Trata-se, portanto, de restrição que se aplica a todo e qualquer usuário do aplicativo, não configurando abusividade a ensejar aplicação diversa para o autor, que pode utilizar-se de outros aplicativos e sites para realizar seu intento”, disse.
Com informações do Metrópoles.
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