INVESTIGAÇÃO

Após deixar prisão, pastor Gilmar Santos diz que sua detenção foi ilegal e publica "carta ao povo de Deus"

Acusado de se beneficiar ilegalmente com recursos do Ministério da Educação, pastor se diz inocente

Emília Prado
Emília Prado
Publicado em 24/06/2022 às 11:48
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PRESENÇA AMIGA Ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro esteve com pastor Gilmar Santos em inúmeras agendas - FOTO: DIVULGAÇÃO

Preso na última quarta-feira (22) acusado de atuar informalmente junto a prefeitos para se beneficiar de recursos do Ministério da Educação (MEC), o pastor Gilmar Santos deixou a prisão no dia seguinte e afirmou nas redes sociais que a sua detenção foi ilegal.

Detidos no mesmo dia, o pastor Arilton Moura e o ex-ministro da Educação e pastor presbiteriano Milton Ribeiro também deixaram a penitenciária na quinta-feira (23). A ordem de soltura foi dada pelo desembargador Ney Bello, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).

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Em texto publicado no Instagram, Gilmar afirma que "não há julgamento ou veredicto sob o meu nome, o que mostra a ilegalidade desta prisão, sem lastro na legislação brasileira, reconhecidamente inconstitucional".

Carta ao povo de Deus

O pastor da Assembleia de Deus direciona a carta aos crentes em Jesus e conta que escreve de casa "em profunda reflexão e com o coração quebrantado". Gilmar descreve a sua prisão como parte de "uma luta incansável para enfraquecer o governo eleito".

"Nosso país está tomado pelo ódio e fome ao poder, com interesses políticos manipulando a verdade e a transparência dos fatos", declara o assembleiano. E finaliza: "meu compromisso segue o mesmo desde o momento em que Deus me chamou para ser parte de Sua grande obra".

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