
Preso na última quarta-feira (22) acusado de atuar informalmente junto a prefeitos para se beneficiar de recursos do Ministério da Educação (MEC), o pastor Gilmar Santos deixou a prisão no dia seguinte e afirmou nas redes sociais que a sua detenção foi ilegal.
Detidos no mesmo dia, o pastor Arilton Moura e o ex-ministro da Educação e pastor presbiteriano Milton Ribeiro também deixaram a penitenciária na quinta-feira (23). A ordem de soltura foi dada pelo desembargador Ney Bello, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).
VEJA TAMBÉM: De qual igreja é o pastor Milton Ribeiro, ex-ministro preso por corrupção?
Em texto publicado no Instagram, Gilmar afirma que "não há julgamento ou veredicto sob o meu nome, o que mostra a ilegalidade desta prisão, sem lastro na legislação brasileira, reconhecidamente inconstitucional".
Carta ao povo de Deus
Ver essa foto no Instagram
O pastor da Assembleia de Deus direciona a carta aos crentes em Jesus e conta que escreve de casa "em profunda reflexão e com o coração quebrantado". Gilmar descreve a sua prisão como parte de "uma luta incansável para enfraquecer o governo eleito".
"Nosso país está tomado pelo ódio e fome ao poder, com interesses políticos manipulando a verdade e a transparência dos fatos", declara o assembleiano. E finaliza: "meu compromisso segue o mesmo desde o momento em que Deus me chamou para ser parte de Sua grande obra".