Na última segunda (20), a atriz Guta Stresser, de 49 anos, revelou ter recebido o diagnóstico de esclerose múltipla.
A eterna 'Bebel' na série A Grande Família compartilhou que descobriu a condição.
A maioria das pessoas não conhece a esclerose múltipla. Veja todos detalhes sobre a doença abaixo:
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O que é esclerose múltipla?
A esclerose múltipla é uma doença crônica que acomete, geralmente, pessoas jovens (entre 20 e 30 anos). A condição faz com que o próprio sistema imunológico comece a agredir a bainha de mielina, que recobre os neurônios.
Por conta disso, a esclerose múltipla provoca dificuldades motoras e sensitivas por, justamente, comprometer a função do sistema nervoso.
O que provoca esclerose múltipla?
Apesar de ser uma doença conhecida na medicina, não se sabe ao certo as causas da doença, que pode ser ambiental ou genética.
Além disso, a esclerose múltipla é provavelmente uma doença autoimune, já que o o sistema imunológico do paciente ataca os próprios tecidos — no caso, a bainha de mielina.
Quais os primeiros sintomas da esclerose múltipla?
A doença evolui de forma diferente para cada pessoa. A fase inicial, contudo, costuma ser sutil e os sintomas não tem uma frequência exata, podendo ocorrer a qualquer momento.
Entre os primeiros sintomas, estão sintomas sensitivos leves, como:
- alterações na visão (turva); e
- alterações no controle da urina.
Quais são as consequências da esclerose múltipla?
O quadro pode evoluir, no entanto, a sintomas de maior intensidade, como:
- fraqueza;
- desequilíbrio;
- tremor;
- sensação de entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de apenas um lado do corpo;
- visão dupla ou perda visual prolongada; e
- descontrole dos esfíncteres (que controlam, por exemplo, as saídas do sistema urinário e digestivo).
Qual o tempo de vida de uma pessoa com esclerose múltipla?
Apesar de assustar quem recebe o diagnóstico, a medicina já avançou bastante e a esclerose múltipla possui tratamentos acessíveis e eficazes.
A expectativa de vida de uma pessoa com esclerose múltipla, no entanto, ainda é baixa quando comparada à população geral: de 7 a 14 anos de vida a menos.
O que fazer para melhorar a esclerose múltipla? A doença tem tratamento? E cura?
Embora não possua cura, a esclerose múltipla tem, sim, tratamento. A qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença pode melhorar significativamente com o tratamento adequado.
Por se manifestar de maneiras diferentes, cada pessoa deve receber um tratamento individualizado. Em geral, medicamentos imunomoduladores e imunossupressores são utilizados no tratamento a longo prazo.
Nos surtos, por sua vez, corticoides são administrados para reduzir os impactos da esclerose múltipla.
É possível ter uma vida normal com esclerose múltipla? Quem tem esclerose múltipla pode trabalhar?
É possível conviver com a esclerose múltipla e ter uma boa qualidade de vida, inclusive trabalhando, especialmente nos estágios iniciais.
A chance de isso acontecer é ainda maior quando o diagnóstico é feito precocemente e a pessoa é acompanhada regularmente por toda uma equipe médica multidisciplinar.
Pacientes com casos avançados da doença, contudo, podem solicitar aposentadoria por invalidez.
* Com informações do Portal Drauzio Varella e do site do Hospital Anchieta