
A coluna eletrônica do JC revelou que entidades que congregam estabelecimentos de saúde públicos, privados e filantrópicos do país, consideraram danosa para o setor da saúde a implementação do Piso Nacional da Enfermagem sem que tenham sido definidas as fontes de custeio para pagar essa conta.
O blog de Jamildo tem dado uma ampla cobertura ao tema do piso da Enfermagem.
"Até o momento, nem o Congresso Nacional e nem o Executivo definiram se haverá fonte de custeio e como isso será feito", afirmam as entidades de hospitais.
"A situação para o setor da saúde é extremamente crítica e as Entidades do setor buscam, incessantemente, o apoio do Poder Público para encontrar uma solução que garanta o acesso à saúde de toda a população brasileira", diz o texto da nota oficial.
"É justa a valorização dos profissionais de enfermagem, mas, sem o correspondente custeio, esse processo ameaça gravemente a manutenção do acesso à saúde da população brasileira. É necessário, portanto, a definição - com a máxima urgência - dessas fontes de custeio, o que deveria ter sido feito antes mesmo da sanção da Lei ocorrida hoje".
A nota é assinada pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), Confederação Nacional de Municípios (CNM), Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde) e a Federação Brasileira de Hospitais (FBH).
O autor da lei sancionada por Bolsonaro é o parlamentar e senador Fabiano Contarato (PT-ES). O piso salarial nacional vai beneficiar os quase 2 milhões de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem em todo o País.
