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AGRONEGÓCIO: alerta de seca na China pode afetar a economia global e safras de outono, confira

O maior rio da China pode estimular um cenário agravante para a economia global. Confira

Amanda Marques
Amanda Marques
Publicado em 26/08/2022 às 7:54
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Reprodução/ CNN Brasil.
Rio da China passa por seca grave e pode afetar economia global. - FOTO: Reprodução/ CNN Brasil.

Para aqueles que vivem do agronegócio e estão ativos no mercado, a seca no rio Yangtzé tem preocupado as relações comerciais com a China, país que já emitiu um alerta nacional após Sichuan e Xangai passarem por ondas de calores extremas. 

Porém, uma alarmante seca na China pode ser um dos fatores que direciona a economia global para um cenário negativo. O rio Yangtzé é um importante fator para a economia chinesa, além de abastecer aproximadamente 600 milhões de pessoas.

Essa seca, que surpreende o território chinês, tem preocupado agricultores, já que a seca pode prejudicar as safras de outono. A onda de calor que piora o cenário agropecuário encontra dificuldades na irrigação, além da necessidade de gerenciamento de recursos hídricos. 

Como a seca da China pode afetar o agronegócio brasileiro? 

Apesar de não afetar diretamente, a seca no rio da China pode provocar uma crise no cenário econômico chinês, pressionando os preços, além das dificuldades provocadas pela produção de energia, pandemia e a guerra da Rússia contra Ucrânia. 

"Se a China passar por problemas de segurança alimentar e tiver que aumentar suas importações do exterior, isso também pressionará os preços", afirmou Knoerich, professor do King's College, segundo a BBC News Mundo. 

Dessa forma, não apenas o agronegócio é afetado, mas também a economia global por um todo, tendo em vista a influência da China como exportador e importador. 

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Brasil é um dos principais exportadores de soja para China. - Reprodução.

É importante destacar que no mercado das commodities, o Brasil é um dos principais exportadores de soja, óleos brutos de petróleo e minérios de ferro, da China. Estados como Mato Grosso, São Paulo e Goiás são exemplos de parceiros comerciais que mais exportaram soja para o país asiático este ano.  

 

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