Começou na madrugada desta sexta-feira (4) o processo de transição do governo Jair Bolsonaro para a nova gestão de Lula. Geraldo Alckmin, vice-presidente do petista, ocupa o Cargo Especial de Transição Governamental.
A informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira. Uma edição extra do Diário Oficial da União registra os fatos.
"Bom dia. Vamos trabalhando na transição para um futuro melhor para todos", escreveu Lula em uma rede social na manhã desta sexta-feira.
Segundo Alckmin, a equipe de transição vai trabalhar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
"Amanhã [sexta-feira, 4], a Gleisi e o Mercadante vão lá fazer uma visita, e nós deveremos começar a partir de segunda-feira [7]", afirmou o vice-presidente eleito.
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Na prática, a equipe de Lula terá 50 cargos, previstos por lei, para formar essa equipe de transição. O objetivo da equipe é ter acesso a documentos e dados que ajudem a entender detalhes da situação do país, de modo que possam tomar as primeiras decisões das primeiras semanas e meses do governo.
A partir deste momento, Lula vai começar a entender sobre o que, dentro de suas promessas de campanha, é mais importante e urgente para colocar em prática assim que for empossado.
Espera-se também que a partir de agora, Lula comece a, finalmente, anunciar os nomes de seus ministros de estado.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, disse que membros do MDB e do PDT também devem fazer parte da equipe de transição.
Arcebispo de Brasília convenceu Bolsonaro a se encontrar com Alckmin
De acordo com a colunista do G1 e GloboNews, Júlia Duailibi, o arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, foi o responsável por costurar o encontro entre Bolsonaro e Alckmin.
Segundo Duailibi, Dom Paulo esteve na manhã de quinta-feira (3) no Palácio da Alvorada, onde mora o presidente da República, e falou sobre a importância de pacificar a nação.
Em seguida, Bolsonaro foi até o Planalto, onde Alckmin se encontrava com Ciro Nogueira, e o cumprimentou pela vitória.
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