
O metrô é um grande aliado da população quando o assunto é transporte coletivo. Na teoria, o sistema metroviário é rápido, atende uma grande quantidade de pessoas de diferentes cidades, e ainda tem um bom custo benefício para o bolso dos usuários.
Entretanto, na prática, no Grande Recife a situação é bastante diferente.
Com 71 quilômetros de extensão, o Metrorec atende 220 mil passageiros diariamente nos ramais Sul, Centro e Linha Diesel. Há alguns meses, a operação está sendo realizada com, no máximo, 14 trens, chegando a 12 veículos em alguns dias para as linhas Centro e Sul.
Situação que acaba resultando na superlotação do metrô.
Apenas em 2022, os usuários do metrô pernambucano passaram por diversos sufocos, como interrupção no funcionamento do sistema metroviário, casos de incêndio e transtornos após um trem sair dos trilhos. Falhas constantes somadas a um serviço que custa R$ 4,25 a passagem.
Na avaliação do engenheiro civil e especialista em engenharia de tráfego, Stênio Cuentro, o Metrô do Recife vem sofrendo com um processo de esvaziamento econômico, técnico e financeiro.
Acompanhe a reportagem especial, da repórter Maria Luna, veiculada no programa Movimento Cultural com Marcelo Araújo, desta quarta-feira (28):
CANADÁ
Fora do Recife, há sistemas metroviários que operam com bastante qualidade. No Canadá, por exemplo, as cidades de Toronto, Vancouver e Montreal contam com grandes sistemas de metrô que juntos são capazes de transportar até quarenta mil passageiros por hora ida e vinda.
Além disso, as demais cidades do país operam com sistema de veículo leve sobre trilhos (VLT) que é mais simples e barato do que o metrô.
ALEMANHA
A Alemanha conta com 5 grandes modalidades de transportes públicos, que variam desde ônibus até trens regionais. O U-Bahn, que é o metrô, conecta as cidades do subúrbio ao centro, operando 24 horas por dia, com um intervalo de 5 a 10 minutos no horário de pico e 10 minutos durante o resto do dia.
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