Aliança de RAQUEL LYRA e ANDERSON FERREIRA divide direita pernambucana

Após o Blog de Jamildo revelar com exclusividade que o governo Raquel Lyra (PSDB) iria transferir um aliado do ex-prefeito Anderson Ferreira para a presidência do Detran de Pernambuco, foi explicitado uma nova aliança entre o ex-candidato e a governadora eleita.

Carlos Fernando Ferreira da Silva Filho saiu do comando do Metrô do Recife e foi nomeado para o comando do Detran de Pernambuco. 

Parte da direita critica parceria de RAQUEL LYRA e ANDERSON FERREIRA

Durante as eleições de 2022, já era notado pelo meio político que Raquel Lyra evitava criticar a gestão do Metrô do Recife, apontando problemas apenas ao ex-governador Paulo Câmara (Sem partido), que não tinha papel de comando sob a empresa federal. 

Após a parceria de Raquel e Anderson se evidenciar, a aliança não deixou de sofrer críticas de parte da direita do estado. Entre os grupos da direita pernambucana, diversos são os pontos criticados por políticos sobre a colaboração entre Lyra e Ferreira. 

Anderson tem postura isolada, afirma político

Entre o que foi apontado por um dos políticos ouvidos pelo Blog de Jamildo, a decisão de Anderson Ferreira de se aliar com Raquel Lyra foi uma "decisão isolada que demonstra falta de habilidade política". Segundo a fonte, "nenhum deputado [dos quatro deputados federais do PL e cinco estaduais do partido] está com eles". 

A decisão por uma união entre Raquel Lyra e Anderson Ferreira é vista como uma resposta a João Campos (PSB), que se reconciliou com o PT. A ação também vem depois dos Coelhos indicarem a possibilidade de irem para o lado do prefeito do Recife. Em resposta, Raquel Lyra rejeitou o gestor de Miguel Coelho e não abriu espaço de governo para o grupo de Petrolina.

Ainda em contrapartida, integrou Guilherme Coelho, primo adversário de Fernando Bezerra Coelho e os filhos, dentro de sua gestão.

Durante a eleição estadual, um grupo mais extremo de bolsonaristas queria obrigar a até então candidata a declarar voto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas Raquel Lyra preferiu a isenção, para angariar votos de ambos os polos. A estratégia deu certo nas urnas. 

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