ECONOMIA

COOPERATIVISMO: Produtos sustentáveis e valorização do agricultor são pilares de cooperativa no Sertão de Pernambuco

Com atuação em Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde, cooperativa pernambucana de produtos agroecológicos planeja atuar no mercado internacional

Max Augusto
Max Augusto
Publicado em 25/04/2023 às 15:35 | Atualizado em 26/04/2023 às 17:54
Notícia

Se a necessidade é a mãe da invenção, a força de vontade é o combustível para a transformação. E quando o esforço dá frutos somos recompensados com histórias inspiradoras.

É o caso da Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura (COOPCAFA) de Triunfo, no Sertão do Pajeú. Há 12 anos, a cooperativa se destaca pelo desenvolvimento sustentável.

Hoje, os 45 cooperados, que também atuam em Santa Cruz da Baixa Verde, trabalham com todos os produtos da agricultura familiar.

E os derivados da cana-de açúcar, como rapadura e açúcar mascavo, podem ser encontrados em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará.

Sucesso que não veio sem um toque de coragem. A presidente da COOPCAFA, Nadjanécia Santos, conta que foi preciso enfrentar o medo e dar um passo arriscado, lá no ano de 2011, quando os trabalhadores ainda eram organizados em uma associação.

Processo de mudança, com seus naturais percalços, que melhorou ao obterem a orientação financeira necessária em 2016.

Foi quando a cooperativa conheceu o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras de Pernambuco — OCB/PE, e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Pernambuco — SESCOOP/PE.

“A gente começou timidamente em 2014 nos mercados convencionais, mas a gente conseguiu deslanchar mesmo em todos os mercados, nossos níveis de organização, de comercialização, do próprio marketing pra vendas, justamente a partir de 2016 que foi quando o OCB/PE e o SESCOOP/PE entraram de mãos dadas com a gente nesse trabalho”, pontua Nadjanécia.

Hoje, ela conta que os desafios iniciais são recompensados ao acompanhar um trabalho sustentável na comunidade com perspectivas de plena expansão, como a possibilidade de exportar rapadura em 2024.

O depoimento completo pode ser conferido na reportagem de Max Augusto:

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