
A busca pelo submarino Titan, que desapareceu no domingo passado (18), continua em curso, assim como as especulações sobre o que possa ter ocorrido com a embarcação.
O submarino desapareceu durante uma expedição turística aos destroços do navio Titanic, localizados a uma profundidade de quase 4.000 metros no meio do Oceano Atlântico Norte.
SUBMARINO IMPLODIDO? O QUE É IMPLOSÃO?
Uma das teorias em relação ao caso sugere que o submarino que levava os turistas até o Titanic possa ter sofrido uma implosão.
A implosão é um tipo de explosão interna em que os objetos são destruídos quando colapsam ou são comprimidos em si mesmos.
No caso do Titan, acredita-se que a implosão possa ter ocorrido devido à intensa pressão da água oceânica nas profundezas.
Outro cenário é que o casco de pressão tenha se danificado, (e havido) um vazamento", destacou em nota. "Neste caso, o prognóstico não é bom".
Mas "há muito poucas embarcações" capazes de chegar à profundidade a que o Titan pode ter viajado", falou.
"O relógio não para e qualquer submarinista ou mergulhador de profundidade sabe como o entorno abissal é implacável: ir ao fundo do mar é tanto ou mais difícil do que ir ao espaço do ponto de vista da engenharia", afirmou, em nota, Eric Fusil, professor associado da Universidade de Adelaide.
QUEM ESTÁ NO SUBMARINO DESAPARECIDO?
Um dos passageiros foi identificado como o empresário britânico Hamish Harding, cuja empresa de aviação havia publicado nas redes sociais sobre sua expedição à área onde naufragou o Titanic.

Hamish Harding - DIRTY DOZEN PRODUCTIONS / AFP
Harding, um aviador de 58 anos, turista espacial e presidente da associação Action Aviation, publicou em seu Instagram no domingo que estava orgulhoso de se juntar à missão Titanic da OceanGate.
O empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood também estão a bordo da embarcação.

Shahzada Dawood e seu filho Suleman Dawood - REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
Shahzada Dawood é vice-presidente do conglomerado Engro, com sede em Karachi, que tem investimentos em energia, agricultura, petroquímica e telecomunicações.
*Com informações do JC


