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Trabalhadores da GM votam pela greve após demissões: "Guerra declarada"

Os funcionários da General Motors (GM) decidiram entrar em greve neste domingo (22/10)

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Vitória Floro

Publicado em 23/10/2023 às 10:19 | Atualizado em 23/10/2023 às 10:22
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No último domingo (22), os funcionários da General Motors (GM) decidiram entrar em greve após assembleia realizada na frente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

O movimento é uma resposta às demissões em massa realizadas pela montadora no sábado (21/10), quando centenas de funcionários da empresa receberam o comunicado por telegrama.

Os trabalhadores que continuam vinculados à GM informaram na assembleia a interrupção de 100% do trabalho nas fábricas. Eles alegam que só voltarão às atividades quando forem canceladas as demissões deste fim de semana.

Sindicato promete guerra à GM

A greve afeta as três unidades da GM no Brasil. Além de São José dos Campos, a companhia produz veículos em Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul, todas cidades do interior paulista, e tinha cerca de 11 mil funcionários antes das demissões em massa.

“Está declarada a guerra pelo cancelamento das demissões. O que a GM fez foi uma covardia e absoluto desrespeito aos trabalhadores e ao acordo assinado que dizia que não haveria demissões até maio de 2024. Não vamos tolerar nenhuma demissão sequer”, afirma o vice-presidente do sindicato, Valmir Mariano, em comunicado.

A montadora não confirmou quantas pessoas foram demitidas, mas alegou que a necessidade de diminuir o quadro de funcionários veio depois de várias medidas para reverter prejuízos com a queda nas vendas.

“Entendemos o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”, justificou a companhia em nota emitida no sábado.

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