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Novo estudo possibilita que usuários de iOS e Android digitem através do pensamento

Entenda tudo sobre o novo estudo que deseja possibilitar a digitalização por pensamento de forma menos incisiva.

Amanda Marques
Amanda Marques
Publicado em 11/11/2022 às 12:17 | Atualizado em 11/11/2022 às 12:34
Reprodução/Pixabay
Estudar pelo celular - FOTO: Reprodução/Pixabay

Com a fabricação da Synchron, a Apple faz uma parceria que muitos acreditam ser apenas coisa de filme: a digitalização através do pensamento.

De acordo com a Semafor, a empresa fabricante tem seis pacientes usando um dispositivo "Synchron Switch", que é implantado em seus cérebros, proporcionando comandos para que a digitalização seja realizada.

O CEO da Synchron, Tom Oxley, afirmou que os testes estão sendo realizados em dispositivos iOS e Android, que são amplamente usados para pessoas com deficiência e o passo perfeito para disseminação do dispositivo.

Como funciona o dispositivo que conecta mente e máquina?

Feitos pela Synchron, um conjunto de sensores chamado de "Stentrode" é inserido na parte superior do cérebro por meio de um vaso sanguíneo, o procedimento é pouco invasivo em comparação aos que já existem. Os sensores são controlados pelo Synchron Switch no peito do paciente.

O objetivo da empresa é que o conjunto de sensores seja implantados de forma simples, ou seja, não é necessário uma cirurgia diretamente no cérebro do usuário.

Enquanto os experimentos avançam, a fabricadora treina o dispositivo para reconhecer o sinal cerebral para um toque no pé, é dessa forma que um dos pacientes conseguiu mandar mensagens através do pensamento.

Apple investe em digitalização por pensamento

Não é de hoje que a Apple investe na digitalização através da mente, a empresa tem funcionários trabalhando com pesquisas de interfaces computador-humano, segundo a professora de informática da Universidade da Califórnia, Gillian Hayes.

Outras empresas também se interessam pela tecnologia conectiva, como o Google.

Assim, o avanço da Synchron ajuda a vislumbrar um futuro que usuários de iPhones e Samsung podem contemplar sem uma inserção tão invasiva no corpo.

É na simplicidade do dispositivo dessa que a diferencia de outras tentativas, como a Neuralink, fundada por Elon Musk, que estabeleceu a conexão com iPhones através de implantes celebrais.