Da AFP
Elon Musk, dono do Twitter, afirmou na última segunda-feira (28) que a Apple está ameaçando eliminar a rede social de sua loja de aplicativos para iPhone.
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A Apple "ameaçou retirar o Twitter de sua App Store, mas não nos disse por quê", declarou Musk em uma série de tuítes em que acusou a gigante da tecnologia de censura.
Mensagem
"A Apple deixou em grande parte de fazer publicidade no Twitter. Odeiam a liberdade de expressão nos Estados Unidos?", questionou Musk.
Apple has mostly stopped advertising on Twitter. Do they hate free speech in America?
— Elon Musk (@elonmusk) November 28, 2022
"O que está acontecendo aqui @tim_cook?", perguntou ao CEO da Apple.
Tudo liberado
O magnata, considerado o homem mais rico do mundo, pretende relaxar a política de moderação de conteúdos em sua plataforma, que deseja que reflita sua visão absolutista da liberdade de expressão.
Apple has also threatened to withhold Twitter from its App Store, but won’t tell us why
— Elon Musk (@elonmusk) November 28, 2022
Essa abordagem assustou muitos anunciantes, da General Motors à Pfizer, que suspenderam a publicação de anúncios no Twitter. Cerca de 90% do faturamento da rede social depende da publicidade.
Preocupação
O combate a mensagens problemáticas, como aquelas contendo desinformação ou discurso de ódio, é um tema importante também para os governos e os sistemas operacionais móveis, ou seja, iOS (da Apple) e Android (do Google).
Os dois gigantes podem vetar qualquer aplicativo que não estejam de acordo com suas normas de conteúdo e as consequências são catastróficas para esse app, explicou dias atrás Yoel Roth, ex-chefe de segurança do Twitter.
"A Apple e o Google têm um enorme poder sobre as decisões que o Twitter toma", disse ele em uma coluna no jornal The New York Times.
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