Mudança

Meta proíbe anúncios direcionados a adolescentes com base em gênero

As mudanças refletem o feedback de pais e especialistas

Nathália Macêdo
Nathália Macêdo
Publicado em 11/01/2023 às 19:05 | Atualizado em 11/01/2023 às 19:06
Notícia
FABRICE COFFRINI / AFP
Meta volta a ser multada pela UE por não proteger dados de usuários - FOTO: FABRICE COFFRINI / AFP

Da AFP

A Meta, matriz do Instagram e Facebook, disse nesta terça-feira (10) que não permitirá mais a segmentação de anúncios para adolescentes com base em seu gênero, em meio a um combate às acusações de que suas plataformas são prejudiciais aos jovens usuários.

A gigante das redes sociais informou aos anunciantes, principal fonte de receita da empresa, que a partir de fevereiro só poderão usar segmentos de idade e localização para campanhas publicitárias voltadas para adolescentes de forma geral.

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Reprodução/Facebook
Meta proíbe anúncios direcionados a adolescentes com base em gênero - Reprodução/Facebook

Outra mudança é que as atividades anteriores dos adolescentes que usam os aplicativos da Meta não serão usadas para determinar quais anúncios verão, indicou a empresa.

Novidade

Em seu blog, a Meta publicou que as mudanças ocorrem porque reconhece "que os adolescentes não estão necessariamente tão prontos quanto os adultos para tomar decisões sobre como seus dados online são usados para publicidade". As mudanças refletem o feedback de pais e especialistas.

Meta proíbe anúncios direcionados a adolescentes com base em gênero

A empresa, anteriormente conhecida como Facebook, enfrenta uma pressão e multas crescentes para restringir sua prática de veicular publicidade altamente direcionada a seus usuários, um modelo que rendeu bilhões de dólares a cada ano.

Justiça

A Meta foi multada em US$ 413 milhões na semana passada como parte de uma longa disputa legal com a União Europeia relativa à publicidade.

Meta proíbe anúncios direcionados a adolescentes com base em gênero

O Google e a Apple também enfrentaram investigações e multas de reguladores por violar as leis de privacidade por meio da publicidade segmentada.

Nos Estados Unidos, a Meta e outras companhias de mídia social enfrentaram o escrutínio das autoridades locais, com leis nacionais bloqueadas devido ao forte lobby das gigantes da tecnologia e um Congresso politicamente dividido.

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