A falência do banco norte-americano Silicion Valley Bank (SVB), fundado no polo tecnológico do Vale do Silício, tem preocupado investidores e, principalmente, empresas de tecnologia. Nesta segunda-feira (13), foi anunciado que a HSBC comprou o braço britânico do SVB por US$ 1,21.
Um dos principais fatores que resultou na falência do SVB foi o aumento na taxa de juros dos Estados Unidos, que atingiu 4,75% em fevereiro deste ano. Esse motivo também prejudicou diversas empresas de tecnologia, proporcionando ondas de demissões.
O Silicon Valley Bank atendia principalmente startups e financiadores. O setor de tecnologia começou a desacelerar nos últimos meses, levando empresas atendidas pelo banco norte-americano a retirarem o dinheiro o mais rápido possível.
Somado a isso, o SVB também teve fracassos em novos investimentos, além de uma série de investimentos no Tesouro dos EUA e títulos de dívida pública relacionados ao governo.
Contudo, o que agravou a situação foi o anuncio da venda de US$ 2,25 bilhões em novas ações, gerando pânico nos investidores e mais uma retirada acelerada dos valores no banco.
HSBC compra o braço britânico do SVB por uma libra
Como consequência da falência, foi anunciada nesta segunda-feira a venda pelo valor simbólico de US$ 1,21 do Silicon Valley Bank, localizado no Reino Unido, para o banco HSBC.
As autoridades de países como Reino Unido, Índia e Israel estão tentando amenizar os estragos para as startups locais que tinham dinheiro no SVB.
Startups brasileiras enfrentam problemas com a quebra do SVB
Os impactos já vistos na falência do SVB são as startups sem dinheiro para pagar os salários dos funcionários. No Brasil, empresas também estão expostas ao banco e algumas já aceleraram a transferência dos recursos desde sexta-feira, de acordo com o Valor Econômico.
Uma das empresas questionadas sobre as consequências da falência foi o Nubank, que afirmou ao mercado financeiro que não tem nenhuma exposição em relação ao SVB.
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