O secretário Estadual de Saúde, André Longo, falou, nesta quarta-feira (13), sobre as expectativas e planos para a vacinação contra a covid-19 (novo coronavírus) no Estado.
Segundo ele, a expectativa é de que a vacinação comece logo. "A gente tem a confiança de que, tão logo seja aprovado, não tem por que não ter a disponibilização para o Estado, imediatamente depois disso. Nós gostaríamos que isso pudesse se concretizar a partir da próxima semana", afirmou.
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Quantidade
Perguntado sobre expectativa de distribuição de vacinas, nos dois primeiros lotes, André Longo falou sobre a indefinição da quantidade de vacinas que serão enviadas a Pernambuco. O país tem disponíveis, em um primeiro momento, 6 milhões de doses da Coronavac e 2 milhões de doses da Astrazeneca.
"Primeiro, a gente precisa ter uma definição de qual vacina vem para Pernambuco (...) Se trabalha com a expectativa de ter 6 milhões de Coronavac e 2 milhões de Astrazeneca. (...) A gente tem a expectativa de que, até o final da semana, teremos informação de qual das vacinas vem para Pernambuco (...) A distribuição é um pouco desigual, por conta que alguns estados têm mais idosos acima de 65 anos, do que outros. Mas a gente precisa estar preparado para receber cerca de 4,5% dessas 8 milhões de doses da vacina disponíveis no Brasil, o que dá em torno de 350 mil doses, neste primeiro momento", explicou.
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Grupos prioritários
Sobre os grupos prioritários, André Longo disse que o mais provável é que sejam seguidas as diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. "75% das pessoas que morrem têm mais de 60 anos, então a gente precisa proteger, inicialmente, esse grupo. A mortalidade entre pessoas acima de 70, 80 anos, é altíssima", justificou.
Eficácia da vacina
Perguntado sobre a eficácia de vacinas contra a covid-19, que vem sendo questionada pelo presidente, Jair Bolsonaro, filhos dele e aliados, André longo disparou: "Quem fala mal das vacinas presta um desserviço ao Brasil e à saúde pública".
Quem já teve covid-19?
Sobre a necessidade de vacinar as pessoas que já contraíram a doença e, teoricamente, estão imunizadas, André Longo respondeu que há estudos comprovando que a imunidade não é duradoura e não se sabe a duração dessa imunidade. A vacinação, segundo o secretário, garantirá uma maior proteção.