Talvez a principal palavra, a palavra-chave, que define as sociedades contemporâneas seja consumismo. Entendendo-se por consumismo a propensão ao consumo de bens ou serviços, de forma sistemática e compulsiva, sob o domínio da máxima: consuma ou pereça! Diante dessa máxima não há escolha, haja vista que ninguém quer perecer, mas tão-somente consumir.
Haja vista que a aquisição de bens e produtos se tornou o símbolo de maior valor social existente, na medida em que o consumo delirante se fez sinônimo de prazer, satisfação, bem-estar e felicidade. Puro delírio! As pessoas nunca viveram tão-sós, tão tristes, tão infelizes. Não é por menos que as taxas de suicídio não param de crescer. Especialmente, entre os jovens. Talvez o real sinônimo de consumismo seja amargura, frustração e tristeza. Recentemente, o comércio celebrou o seu dia máximo do consumo mundial, o chamado black friday.
O que vimos foram cenas chocantes ocasionadas pelo delírio do consumo. O consumismo, portanto, foi o assunto da coluna Psicologia em Movimento, com o psicólogo Sylvio Ferreira.