MOVIMENTO

Psicologia em Movimento: esperança e fé em tempos de sofrimento e dor

O psicólogo Sylvio Ferreira falou sobre o tema no programa Movimento Cultural

Lucas Rocha
Lucas Rocha
Publicado em 02/04/2020 às 22:30
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FOTO: Reprodução/Internet

Viver é perigoso, já dizia o grande escritor mineiro Guimarães Rosa; o autor de Grande Sertão Veredas. Muito perigoso, ele ainda costumava dizer: se não bastassem os perigos que ameaçam a vida (as catástrofes naturais, as diversas pragas, os acidentes cotidianos, as doenças inesperadas, etc., a vida humana ainda é frágil, vulnerável, e finita. De tão frágil, há quem diga que ela não resiste a um sopro.

Hoje em dia, a grande ameaça que a acomete é a COVID 19. O coronavírus que surgiu na cidade de Wuhan, na China, no final do ano passado, e já matou milhares de pessoas no mundo, continua se espalhando em escala planetária e em velocidade espantosa, já tendo atingido todos os continentes e contagiado um número sem fim de pessoas.

O fenômeno que ora observamos em escala mundial tem nome: Pandemia. Fenômeno que tem gerado apreensão, medo, ansiedade, angústia, pavor e pânico, por onde passa deixando o rastro de imensa tristeza e sofrimento. Sobre esse fenômeno, como sobre a vida humana, em geral, há muitas teorias que tentam explicar sua origem e às razões da sua disseminação, letalidade, modos de conter o avanço viral formas de tratamento da população enferma, etc.

As grandes explicações balizadoras dessas perguntas e respostas vêm das ciências. A grande confiança na contenção do vírus, no fim dos males por eles causados, e na erradicação da pandemia, também vêm da confiança que as ciências nos inspiram. Mas embora as ciências tenham adquirido esse grau de confiança e respeito em nossas vidas, uma vasta parcela das populações, nem por isso, deixa de operar, em relação aos acontecimentos, baseada na esperança e na fé.

O apresentador Marcelo Araújo conversou sobre o tema com o psicólogo Sylvio Ferreira, no programa Movimento Cultural .

Ouça a coluna na íntegra: