MOVIMENTO

Psicologia em Movimento: o luto em tempos de pandemia

O psicólogo Sylvio Ferreira falou sobre o tema no programa Movimento Cultural

Lucas Rocha
Lucas Rocha
Publicado em 28/04/2020 às 23:31
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FOTO: Reprodução/Internet

A pandemia causada pelo novo coronavírus colocou o mundo de ponta-cabeça, no sentido de que rompeu com a regularidade do funcionamento das sociedades e a vida dos seus cidadãos, pelo mundo afora. Em algumas cidades e países, a pandemia fez das experiências regulares de vida acontecimentos verdadeiramente caóticos.

Haja vista o número de pessoas infectadas e os casos de óbitos ocorridos ou que vêm ocorrendo em escala exponencial. Esses foram os casos da China (de Wuhan, especialmente), de vários países da Europa (Inglaterra, França, Itália e Espanha, esses sendo os mais atingidos), ou das Américas, como são os casos dos Estados Unidos (especialmente no que concerne à cidade de Nova York), o Equador (a cidade de Guaiaquil, sobretudo), o México (a capital mexicana) e o Brasil (vide o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Manaus).

Em todos esses países, os sistemas de saúde pública entraram em colapso ou estiveram ou estão próximos a entrar. Se não no país, como um todo, pelo menos em algumas das suas principais cidades. Na totalidade, o novo coronavírus já infectou mais de três milhões de pessoas no mundo, ocasionando mais de 200 mil óbitos. Esses dados espantosos bem revelam a letalidade do vírus e o colapso que ele é capaz de ocasionar nas redes públicas de saúde (e também no sistema particular). Hospitais superlotados, pacientes à espera de vaga, etc., essas são situações e cenas corriqueiras.

Além de todos esses dramas observados, há outros decorrentes do covid-19: A morte, quando esta ocorre, em estado de isolamento sem a pessoa ter por perto os familiares, os amigos, etc. Da perspectiva da pessoa enferma essa é uma experiência cruel, falecer em estado de isolamento. Da perspective dos parentes e amigos é uma experiência chocante e traumática não poder estar ao lado da pessoa querida no seu último momento, devido ao caráter contagioso da doença.

O apresentador Marcelo Araújo conversou sobre o tema com o psicólogo Sylvio Ferreira no programa Movimento Cultural.

Ouça a coluna na íntegra: