O mundo está vivendo uma experiência de ataque viral, de caráter tão contagioso e letal, que obriga adultos e jovens, crianças e idosos, a forçosamente terem que lidar com a ideia da morte ou a experiência do luto, através do que cada um acompanha ou sabe pelas mídias ou mesmo pela experiência vivida da perda de um ente querido: quer seja a perda de um pai, uma mãe, irmão, irmã, avô, avó, etc.
Para qualquer pessoa, a morte de um ente querido, e o processo de luto que acompanha a perda, é uma experiência demasiadamente dolorosa, tamanha é a intensidade da dor, que chega a partir o coração e parece não cessar, fazendo com que evoquemos, a cada instante, a presença, entre nós, de quem partiu.
Essa experiência dolorosa, e muitas vezes traumática, tem um sentido especial quando se trata de uma criança que perde um ente querido. Nesse caso, não só a morte é sentida e pensada de um modo distinto do modo que um jovem ou um adulto sente e pensa, mas a própria elaboração do luto, e o seu fechamento, ocorrem de maneiras diferentes.
O apresentador Marcelo Araújo conversou sobre o tema com o psicólogo Sylvio Ferreira no programa Movimento Cultural.
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