É natural que os casais a certa altura da vida busquem na gravidez a realização do tornarem-se pais. Crescemos e vivemos sob a crença de que a gravidez é o processo pelo qual alguém se torna pai ou mãe. A naturalidade da filiação é assim (socialmente) definida em termos biológicos.
Entretanto algumas pessoas possuem configurações biológicas que terminam por tornar a gestação uma impossibilidade. A fecundação não chega a ocorrer ou, ainda mais doloroso, a vida intrauterina é abruptamente interrompida. É neste contexto que surge a opção de se buscar na adoção a realização da filiação tão esperada.
É aí que alguns se deparam com um tipo de mal-estar. Paira sobre eles a sensação de que recorrem a uma espécie de plano b. angustiam-se por buscarem na adoção uma alternativa de segunda classe, só cogitada a partir da falência dos planos iniciais em torno da gestação.
O apresentador Marcelo Araújo conversou com a coordenadora do Grupo de Apoio à Adoção de Gravatá, Cintia Andrade, na coluna Atitude Adotiva.
Ouça a coluna na íntegra: