Psicologia em Movimento: Os fardos da vida

Rádio Jornal
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Publicado em 19/10/2022 às 13:33 | Atualizado em 19/10/2022 às 13:34
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Aprender a cantar ou tocar um instrumento musical foi a opção utilizada por muitas pessoas para vencer os desafios da pandemia de covid-19 - FOTO: Divulgação

Psicologia em Movimento: Há um ditado popular que afirma que na vida todo mundo tem um fardo para carregar. Uns, aparentemente bem mais leves do que outros. O que faz com que, nesse último caso, alguém tire de letra o peso do seu fardo. Enquanto noutros casos, não. Por mais que a pessoa tente ver-se livre do seu fardo, ou mesmo diminuir o seu peso, ele, no entanto, só faz aumentar.

O que faz com que muitos pensem que nasceram para sofrer e que esse é o destino que lhes cabe. Essas pessoas, em geral, se sentem tristes, infelizes e vivem a se queixar da vida. Não raro se consideram a mais infeliz das criaturas. É como se toda a tristeza e infelicidade do mundo tivessem sido destinadas a elas.Tamanha é a dor que sentem que nada lhes move da tristeza.

Para essas pessoas, a vida é uma amargura sem fim ou uma tristeza infinita. E o que pior: não tem nada de concreto a apontar como sendo a possível causa da sua amargura ou sofrimento. Algum problema ou dificuldade, por exemplo, que se superada ou resolvida poria fim ao sofrimento de uma vida e, assim, a tristeza cederia lugar a alegria.

Mas esse não é o caso! Sem que a pessoa consiga apontar a razão ou causa de tamanho fardo que carrega, ela sabe sofre. E, mesmo quando ela tem consciência da razão de ser do seu sofrimento, uma vez tendo conseguido superá-lo, nem assim ela consegue ser feliz. Por que isso acontece? O que é que prende as pessoas a tamanha estrutura de sofrimento? Por que para muitas pessoas é tão difícil ser feliz? É sobre esse assunto, "Os fardos da vida" que iremos abordar na Coluna desta terça-feira (18), com o psicólogo Sylvio Ferreira.

 

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