Por que é tão difícil amar ao próximo como a si mesmo?

Um dos principais postulados do cristianismo é aquele que diz que devemos amar ao próximo como a nós mesmos. Embora esse postulado seja amplamente difundido e, seguramente, faz parte da formação de todo e qualquer cristão, quer como ideal de vida a ser posto em prática, quer como prática de vida a ser vivida em sua concretude, de modo algum é fácil por em prática esse postulado cristão. Caso elaborássemos uma enquete perguntando as pessoas de diferentes religiões, de distintas partes do mundo, de diversas raças ou etnias, se elas acham que o mundo seria bem melhor (no sentido da justiça e fraternidade, da solidariedade e da compaixão) se a citada máxima cristã fosse realmente posta em prática, por cada um de nós, em cada região do planeta, se a vida seria melhor, não há dúvida que a resposta, em larga maioria, seria sim. Mas se assim é, por que, afinal, é tão difícil por em prática esse que é um dos principais mandamentos do cristianismo: amar ao próximo como a ti mesmo? Essa é uma questão de importância tão fundamental que faz com que ela extrapole a esfera da religião e adentre outros campos do conhecimento: como o da psicologia ou o da psicanálise, por exemplo. É nessa perspectiva, a perspectiva da ciência, que iremos abordar na Coluna, desta noite, com o psicólogo Sylvio Ferreira o tema: Por que é tão difícil amar ao próximo como a si mesmo?