Psicologia em Movimento: Tristeza e depressão de final de ano

Rádio Jornal
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Publicado em 28/12/2022 às 0:00 | Atualizado em 30/12/2022 às 15:22
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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Sociedade compreende pouco as doenças dando margem a visões preconceituosas - FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nem todo mundo celebra o Natal e o Ano Novo com entusiasmo e alegria. Há quem o faça, e não são poucas as pessoas, acometidas de diversos graus de tristeza. Por razões máximas e mínimas. Uma das principais razões para a tristeza tomar conta da alegria é a perda, ao longo do ano, de um ente querido membro do núcleo familiar próximo ou direto: a perda de um pai, uma mãe, um irmão ou irmã, avó ou avô, etc. Ou, ainda, de um amigo ou amiga muito querido.

Outra razão relevante que faz com que a tristeza tome o lugar da alegria, aponta na direção de laços afetivos desfeitos, ao longo do ano que finda, como ocorre nas separações amorosas e conjugais.

Os insucessos vividos quanto aos objetivos, planos e metas traçados, também afetam as pessoas levando-as a deixarem-se possuir pela tristeza. Há ainda as pessoas que sentem uma tristeza leve ou grande sem saber identificar a causa. Essas, sofrem sem saber o por quê. O sentimento de tristeza tão comum no final do ano, no entanto, caracteriza-se, em geral, por ser um evento breve: passado o período de festa, a tristeza tende a desaparecer e a vida retoma o seu curso normal. Mas há casos que são mais do que uma tristeza temporária, circunstancial. São os chamados casos de depressão. Passados o período de festas, por exemplo, a depressão continua.

O que requer, muitas vezes, acompanhamento médico e psicológico, já que não é tarefa fácil a pessoa sair de um quadro de depressão por si mesma. É exatamente sobre a tristeza de final de ano que iremos conversar, nesta terça-feira (28), com o psicólogo Sylvio Ferreira, na Coluna Psicologia em Movimento.

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