Além de apresentador, ele era conhecido pelos seus múltiplos talentos: diretor, dramaturgo, ator, artista plástico. Jô iniciou a carreira na televisão em 1956. A seguir, conheça 10 curiosidades sobre a vida do humorista.
Jô Soares era filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares, e estudou em bons colégios na infância. Intelectual, ele falava vários idiomas: inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e português.
Na infância, Jô queria ser diplomata. Ele estudou por uma temporada em Lausana, na Suíça. Porém, o talento se tornou ainda maior e ele decidiu largar tudo para viver da arte.
Em 1984 ele namorou a atriz, que ainda estava iniciando a carreira na televisão. Eles se conheceram nos bastidores do Viva o Gordo, e ficaram juntos por dois anos. A diferença de idade entre eles era de 30 anos.
Os dois se aproximaram após Jô alertar Claudia de uma pinta na perna: era um câncer. A atriz contou que ele tinha sofrido com um melanoma. "Me levou no dr. Drauzio Varella, que tirou a minha pinta".
Com a atriz Therezinha Millet Austregésilo, Jô teve o seu único filho, Rafael Soares. O rapaz vivia com o espectro autista, e faleceu em 2014, aos 50 anos.
Um dos programas mais marcantes foi quando Fabio Porchat, que ainda não era famoso, foi revelado no Programa do Jô. Ele pediu para se apresentar no palco e fez uma esquete de 'Os Normais' arrancando gargalhadas do apresentador.
Passou por várias emissoras
Apesar de ter consolidado a carreira na Globo com vários programas, como o 'Viva o Gordo' e o 'Programa do Jô', ele passou por outras emissoras. Ele iniciou a carreira na Record , na 'Praça da Alegria', em 1956.
Depois de sair da Record, ele decidiu ir para a Globo em que permaneceu por quase 17 anos. Em 1988 ele foi contratado pelo SBT para apresentar o primeiro talk-show, o 'Jô Soares Onze e Meia'.
Era músico
Quem assistia o Programa do Jô percebia que na abertura, muitas vezes, ele tocava bongô. Multiartista, ele também era músico e fez shows pelo Brasil.
Era escritor e tradutor
Além de atuar, dirigir e apresentar, Jô também tinha o talento da escrita. Ele lançou vários livros durante toda a carreira, em destaque para 'O Xangô de Baker Street' (1995) e 'As Esganadas' (2011) os mais vendidos.
Em sua biografia, ele comentou que sofria com TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo). Jô comentou que os quadros que tinha em casa precisavam estar tombados um pouco para a direita.
Foi comentarista esportivo
Uma das grandes paixões de Jô era o futebol. Torcedor do Fluminense, ele costumava comentar sobre a situação do time no Programa do Jô. Em 2018, participou do 'Debate Final', em que comentava sobre a Copa do Mundo.