Não é de hoje que o rapper Kanye West se envolve em polêmicas.
Desde o início de outubro, Kanye, também conhecido como Ye, fez uma série de aparições públicas e deu entrevistas polêmicas.
Com comentários antissemitas, teorias da conspiração e criticou o movimento Black Lives Matter. Entenda tudo o que aconteceu.
White Lives Matter
Kanye, a ativista conservadora Candace Owens e uma modelo vestiram camisas com a frase "White Lives Matter" (Vidas Brancas Importam) no desfile de moda Yeezy West em Paris.
A frase está associada a um grupo neonazista com o mesmo nome que se descreve como "dedicado à promoção da raça branca e tomando ações positivas como uma voz unida contra os problemas que nossa raça enfrenta."
Antissemitismo
As acusações começaram quando Ye publicou em seu Instagram uma conversa com o rapper Diddy, na qual afirmava que o colega era "controlado por judeus".
Em sua defesa, ele afirmou no Twitter que não foi antissemita porque "os negros são realmente judeus também". Em outra entrevista, ele deu a entender que judeus controlam a mídia.
George Floyd
Em entrevista ao podcast "Drink Champs", West afirma falsamente que George Floyd morreu por causa de fentanil, e não porque o ex-policial Derek Chauvin se ajoelhou em seu pescoço por nove minutos.
Em entrevista com Tucker Carlson, West usou uma foto de ultrassom em volta do pescoço para demonstrar sua visão pró-vida.
"Há mais bebês negros sendo abortados do que nascidos em Nova York neste momento. Cinquenta por cento da morte negra na América é aborto", disse Kanye.
Na mesma entrevista, ele ainda trouxe à tona a cantora Lizzo ao dizer que estar acima do peso é "genocídio da raça negra".
Briga com marcas
Após publicar que o CEO da LVMH, Bernard Arnault, matou o designer Virgil Abloh (que morreu de câncer em 2021), Kanye também criticou seu contrato com a Adidas
"F*da-se Adidas. Eu sou Adidas. A Adidas estuprou e roubou meus desenhos", disse o artista em seu Instagram. Kanye tem uma parceria com Adidas há anos, com a marca Yeezy
Kanye teve as contas do Twitter e Instagram banidas por alguns dias, mas as recuperou. No entanto as postagens foram deletadas.
Por outro lado, várias marcas romperam com o rapper, como Adidas, Balenciaga e Gap. Só o contrato com a Adidas representava US$ 1,5 bilhão do patrimônio líquido de West.
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