O jornalista e apresentador foi acusado de abrir uma lata de cerveja durante a apuração das eleições de 2022.

A apuração da Rede Globo das eleições de 2022 aconteceu na noite deste domingo (30). Renata Lo Prete e William Bonner estiveram no comando da apresentação.

Ao abrir uma lata de bebida ao vivo, Bonner virou alvo de memes na internet. Os telespectadores acreditaram que o apresentador consumiria cerveja e ele precisou se justificar.

Segundo o jornalista, a água oferecidas pela Rede Globo é em lata. "Vocês acham que eu ia beber outra coisa durante uma apuração? Pelo amor de Deus", afirmou Bonner.

No Brasil, é bem mais comum consumir água em garrafas plásticas, mas algumas marcas já comercializam a bebida em lata. Alguns exemplos são Minalba e Ambev AMA.

As latas de alumínio são mais sustentáveis que as garrafas plásticas e geram mais renda para os recicladores. No país, quase 99% das latas são recicladas.

De acordo com um estudo do Instituto Internacional do Alumínio, realizado em 2022, as latas de alumínio têm 71% de índice de reciclagem. Enquanto isso, as garrafas possuem apenas 40%. A pesquisa foi realizada em mercados do Brasil, Estados Unidos, Europa, China e Japão.

As novas latas feitas a partir da coleta possuem 77% de material reciclado, enquanto as garrafas plásticas contém apenas 7%. Cerca de 98% das embalagens de alumínio recicladas se transformam em novos produtos, mas esse índice desce para 20% para o plástico.

As latas de alumínio ainda remuneram os profissionais da coleta bem melhor que o plástico. De acordo com informações do Cempre, o alumínio vale oito vezes mais do que o vidro e 14 vezes mais do que o papelão no mercado de reciclados.

De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), 98,7% das latas de alumínio são recicladas e voltam para as prateleiras dos mercados em até 60 dias.

Ainda, as garrafas de plástico são grandes poluentes dos oceanos. Esse material é o terceiro tipo de resíduo mais encontrado nas praias do mundo inteiro, atrás das bitucas de cigarro e das embalagens plásticas de alimentos, segundo a Ocean Conservancy.

De acordo com um estudo da agência científica nacional da Austrália (CSIRO) realizado em 2020, o fundo dos oceanos possui cerca de 14 milhões de toneladas de microplástico.