Recentemente, o jogador Daniel Alves foi acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona, que teria ocorrido no fim do ano passado.

Com isso, a vítima fez uma descrição sobre a tatuagem de uma meia-lua na parte inferior do abdômen de Daniel Alves, que ajudou a convencer a Justiça espanhola que o jogador ficou sem roupa no banheiro da boate de Barcelona.

A informação foi divulgada pelo jornal El Mundo, da Espanha.

Em seu depoimento, a vítima detalhou a tatuagem, que teria ficado bem visível durante o ato em que ela acusa como estupro.

A jovem afirmou que conseguiu ver a tatuagem quando Daniel Alves tentou forçá-la a fazer sexo oral.

Na primeira versão de seu depoimento, o jogador afirmou que estava sentado no vaso sanitário, com roupa, e que foi abordado pela mulher que invadiu a cabine e sentou em seu colo.

Com isso, a juíza questionou o jogador sobre a tatuagem: como a vítima conseguiu ver a meia-lua se ele não havia se levantado e, portanto, estaria com a tatuagem coberta pela camisa.

Com isso, Daniel Alves mudou a sua versão e confessou que se levantou quando a vítima entrou na cabine.

A tatuagem --que vai desde o abdômen até a zona genital-- acabou sendo decisiva para que o jogador tivesse a prisão preventiva decretada, de acordo com o jornal.

Na manhã desta segunda-feira (23), Daniel Alves foi transferido para a prisão de Brians 2, a poucos metros de Brians 1, onde estava preso de forma provisória desde sexta-feira (20).

A transferência ocorreu por motivos de segurança: Brians 2 tem cerca de 80 detentos por módulo, contra quase 200 de Brians 1.

A ideia das autoridades de Justiça é diminuir o impacto da presença do brasileiro na rotina normal de funcionamento da prisão.

Em uma unidade com menos presos, a tarefa fica mais fácil. O departamento falou que a transferência não foi decidida para dar privilégios ao jogador, porém, a fim de evitar mudanças na rotina dos demais detentos.