O atleta está em prisão preventiva desde o dia 20 de janeiro.

Acusado de estupro por uma moça espanhola, Daniel Alves está em prisão preventiva desde a última sexta-feira (20).

De acordo com a a advogada da suposta vítima do caso, Ester García Lopez, o dia a dia da denunciante tem sido difícil.

A moça estaria passando por tratamentos psiquiátricos para amenizar insônia e os impactos dos conteúdos de televisões e sites de notícia sobre o caso.

Ainda, segundo a advogada, a suposta vítima estaria tomando medicações antivirais para evitar infecções sexualmente transmissíveis, pois Daniel Alves não utilizou preservativo.

"Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo", contou Ester García Lopez em entrevista ao Uol Esporte.

A advogada continuou: "Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento".

Ainda de acordo com ela, algumas pessoas cometem esse tipo de violência porque acreditam que estão acima do bem e do mal.

"Há alguns personagens públicos que se acham acima do bem e do mal, que acham que ninguém nunca acreditaria em uma garota como minha cliente", disse ela.

"Há muitas mulheres que não denunciam quando se trata de um personagem público por causa da dificuldade em nível emocional e judicial", finalizou a advogada.

A assessoria de Daniel Alves nega a violência sexual.