SÍNDROME SENSORIAL: entenda diagnóstico do filho de Giovanna Ewbank

A apresentadora brasileira acabou desabafando um pouco sobre o diagnóstico do próprio filho

Nesta quarta-feira, 25 de janeiro, a apresentadora brasileira Giovanna Ewbank, de 36 anos de idade, acabou revelando publicamente que o seu filho do meio foi diagnosticado com uma síndrome sensorial.

De acordo com informações compartilhadas pela própria atriz, Bless, que possui apenas 8 anos de idade, "ouve mais do que nós todos e sente mais cheiros".

Ewbank acabou se pronunciando sobre o assunto durante a edição do "Quem Pode, Pode", podcast onde trabalha ao lado de Fernanda Paes Leme no YouTube.

"Durante a pandemia, o Bless começou a ficar muito aéreo, [fazendo] algumas coisas que eu achava um pouco estranhas", iniciou.

A atriz revelou que, no início dos sintomas, chegou a cogitar a possibilidade do seu filho ser autista. "Até que uma médica em São Paulo o diagnosticou com uma síndrome sensorial", explicou.

"Diversas vezes ele passava, por exemplo, pela cozinha, e falava: 'ai, que cheiro forte!'. E eu falava: 'Bless, para com isso. É frescura, filho! É o cheio da cebola'. Quando ele pisava na grama e falava: 'me tira daqui!'. E eu falava: 'filho, para de frescura, é só grama'. Queria muito colo, não gostava de ir para o meio do mato", continuou.

Após o depoimento de Giovanna Ewbank, muitos internautas passaram a pesquisar sobre a síndrome. Veja agora!

O QUE É SÍNDROME SENSORIAL?

De acordo com o portal "UOL", a atriz se referiu ao chamado "Transtorno de Processamento Sensorial" (TPS, sigla em português).

Esse transtorno ainda não consta nos manuais de medicina, mas já é reconhecido na prática como um componente de vários transtornos.

O problema é mais frequentemente encontrado em pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) ou dispraxia (transtorno neurológico de coordenação motora).

O Transtorno de Processamento Sensorial trata-se de uma inabilidade de do cérebro processar e integrar os sentidos que capta do ambiente.

Um grande exemplo disso é: quando passamos perfume, imediatamente sentimos o cheiro do produto e notamos suas características, se ele é mais doce ou se tem cheiro de canela ou madeira.

Apesar disso, minutos depois deixamos de pensar naquele cheiro. Isso não acontece com as pessoas que possuem TPS.

Os receptores funcionam -no nariz, na boca, no ouvido-, mas o processamento e integração dos sentidos no cérebro é falho.

"A pessoa pode ficar percebendo um cheiro por muito tempo, e um cheiro que poderia ser prazeroso fica desagradável. Ou um ruído que normalmente as pessoas toleram, como o som do aspirador de pó, se torna extremamente irritante", explica o neuropediatra Anderson Nitsche, do Hospital Pequeno Príncipe (PR).

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