O contrato do jogador com o Pumas foi rescindido após sua prisão preventiva na Espanha.

Em prisão preventiva desde o dia 20 de janeiro, Daniel Alves foi acusado de estupro por uma jovem espanhola de 23 anos.

O suposto crime teria acontecido na boate Sutton, em Barcelona.

Lá, Daniel Alves teria seguido a denunciante até o banheiro e tentou forçá-la a fazer sexo oral nele.

Após resistência da moça, ele teria a penetrado com força até ejacular.

Daniel Alves prestou depoimento voluntariamente em uma delegacia em Barcelona, tendo sido preso no mesmo dia.

Ainda no dia da prisão preventiva do jogador, o Pumas, clube em que jogava, anunciou sua demissão.

Além da rescisão do contrato, o Pumas pede uma indenização de R$ 25,5 milhões por infração de termos de comportamento presentes no contrato.

Na data da prisão provisória, a diretoria do Pumas enviou um e-mail a Daniel Alves com o anexo do pedido de indenização.

De acordo com o portal UOL, que teve acesso ao e-mail, havia cláusulas penalizando envolvimento em casos de doping, escândalos públicos ou atos considerados crime.

No e-mail, o Pumas afirma que Daniel Alves se encaixa no terceiro tipo.

"Devido a gravíssimos descumprimentos do jogador, nos termos dispostos nas cláusulas décima quarta e décima quinta do contrato, o jogador está de forma irremediável obrigado a ressarcir o clube com o pagamento da indenização prevista na cláusula décima quinta do contrato, na quantia de US$ 5.000.000 (cinco milhões de dólares americanos), líquidos, ou seja, livres de qualquer imposto ou retenção", dizia a mensagem.

Ainda no e-mail, o Pumas afirma: "se reserva o direito de executar todas e quaisquer ações diante da Fifa e/ou em qualquer outra jurisdição pertinente e competente, para reclamar a indenização, que foi pactuada nos termos da cláusula décima quinta do contrato".