No dia 2 de fevereiro, morreu a jornalista Glória Maria. Na Globo desde 1971, a carioca foi a primeira repórter a entrar ao vivo e, em cores, no Jornal Nacional.

Na emissora, começou como estagiária e passou por todos os telejornais da casa. Ela, inclusive, chegou a apresentar alguns na Globo.

Glória foi diagnosticada, ainda em 2019, com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Na época, sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente

Em meados de 2022, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais.

Porém, o tratamento não estava mais surtindo efeito, sendo a metástase do câncer cerebral a causa da morte de Glória Maria.

Glória Maria foi pioneira por diversas vezes. Foi a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou a era da alta definição da televisão brasileira.

Mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.

No Jornal Nacional, foi a primeira repórter a aparecer ao vivo. Cobriu a posse de Jimmy Carter em Washington e, no Brasil, durante o período militar, entrevistou chefes de estado, como o ex-presidente João Baptista Figueiredo.

Na Globo, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo. Entrou como estagiária, em 1971, e permaneceu até sua morte.

Após 10 anos no Fantástico, Glória pediu um período de licença na Globo. Ela queria se dedicar a projetos pessoais, como as viagens à Índia e à Nigéria, onde trabalhou como voluntária.

Em 2009, durante o período de licença, Glória adotou as filhas Laura e Maria.

O processo de adoção durou 11 meses, e levou a jornalista a se mudar de estado para estar mais perto das meninas enquanto a documentação era analisada. Hoje, Maria tem 15 anos, e Laura, 14.