A jornalista Glória Maria faleceu nesta quinta-feira (2), deixando um grande legado para o jornalismo, em consequência de um câncer de pulmão metástático.

Glória recebeu o diagnóstico da doença em 2019, apesar do tratamento com imunoterapia ter sido bem sucedido, ela sofreu metástase no cérebro e precisou passar por uma cirurgia para retirar o tumor.

Entretanto, mesmo seguindo com o tratamento, o câncer avançou.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 30 mil pessoas foram diagnosticadas com câncer de pulmão no Brasil entre 2020 e 2022.

A doença é decorrente principalmente do tabagismo. Cerca de 90% de todos os casos acontecem em fumantes, e é rara a ocorrência da condição em pessoas com menos de 40 anos.

Há ainda muitos fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer de pulmão, como inalar a fumaça do cigarro de outra pessoa (fumantes passivos) com frequência; estar exposto a gases perigosos, e outros.

Dificuldade de respirar, falta de ar, tosse seca e persistente. Dor no tórax e nas costas.

Além de diminuição do apetite, perda de peso, rouquidão, sangue no catarro e cansaço extremo.

O tratamento da doença dependerá do estado clínico do paciente, que é analisado por meio de exames de imagem para identificar o tamanho do tumor e eventual comprometimento de outras estruturas no organismo.

Além disso, o médico pode recomendar a realização de cirurgia para remover parte ou todo o pulmão para evitar que as células cancerígenas se espalhem.

Outra opção, como no caso de Glória Maria, é a imunoterapia. O tratamento estimula o sistema imunológico do paciente para incentivá-lo a combater sozinho o câncer.