Os trabalhadores da enfermagem estão cada vez mais próximos de destravar os embates para aprovação do piso salarial da enfermagem.

Suspenso no ano passado, a luta pela implementação do piso culminou em diversos protestos da enfermagem e reuniões do governo federal, em busca de uma solução para o pagamento.

O piso nacional da enfermagem já está válido para todos os estados e munícipios do país.

A lei que estabelece o piso irá distribuir R$ 7,3 bilhões para o Ministério da Saúde, para auxiliar no pagamento do contracheque dos trabalhadores.

O PLN prevê a abertura de um orçamento do Fundo Nacional de Saúde para assegurar o pagamento do piso nacional dos trabalhadores da enfermagem aos estados e municípios.

No Dia da Enfermagem, o presidente Lula (PT) sancionou o Projeto de Lei nº 14.581, conforme publicado no Diário Oficial da União.

Depois da aprovação do PLN, o Ministério da Saúde ficou responsável pela elaboração de uma portaria para definir o repasse de recursos financeiros.

Finalizada na última sexta-feira (12), a portaria foi alvo de diversas criticas da categoria.

A revolta foi fruto de um trecho que citava a cara horária semanal de 40h.

De acordo com o Ministério da Saúde, para o cálculo e avaliação do piso, foram analisadas diferentes capacidades de despesas entre a categoria, com dados disponíveis no governo federal.

A lei do piso teve ainda uma nova proposta de pagamento com um valor maior.

A senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA) anunciou uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para aumentar o valor do piso salarial da enfermagem.

O novo valor seria de:

Enfermeiros: R$ 5.280; Técnicos de enfermagem: R$ 3.960; Auxiliares de enfermagem e parteiras: R$ 2.640.

Os valores do piso salarial da enfermagem foram determinados em R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras.