Desde o início de 2023, anúncios de grandes demissões em empresas de tecnologia ganharam destaque. Meta, Google, Microsoft e Meta lideram a lista de empresas que mais demitiram funcionários por vez, segundo o Layoofs.fyi.

Desde o começo de 2023, cerca de 776 companhias do setor de tecnologia dispensaram aproximadamente 206.594 colaboradores, segundo a CNN Brasil.

Em comparação com os dados do ano passado, 1.058 empresas de tecnologia demitiram em massa 164.709 funcionários.

Cada empresa tem seu próprio funcionamento, contudo, algumas motivações podem ser destacadas para as demissões em massa.

Durante o confinamento e aumento do home office, por conta das medidas protetivas, as big techs tiveram uma grande demanda dos produtos. O fim da pandemia da covid-19 e volta aos escritórios foi um momento conturbado para as empresas de tecnologia, que tiveram de lidar com a mudança no mercado.

Outra justificativa dada entre as empresas de tecnologia que mais demitiram funcionários foi o corte financeiro. Com o "boom" proporcionado pela pandemia na compra de eletrônicos, agora, as big techs devem lidar com as reduções.

A economia também sofreu alterações significativas de 2022 a 2023, principalmente nos Estados Unidos, onde a inflação foi motivador da maior parte das demissões.

As demissões da Meta Plataforms, dona do Facebook e WhatsApp, foram motivadas por cortes financeiros. Cerca de 6.000 empregados foram mandados para a rua em março.

Em janeiro, a Microsoft anunciou a demissão de 10 mil funcionários e explicou que a motivação foram decorrentes das "condições macroeconômicas e mudanças nas prioridades do clientes".

Ao assumir o posto de CEO do Twitter, Elon Musk promoveu uma verdadeira mudança na empresa e demitiu meta dos 7.500 funcionários que trabalhavam no local por se recusarem a ceder a novas condições de trabalho em 2022. Em fevereiro, outras 200 pessoas foram demitidas. As motivações tem relação com a queda da receita publicitária e pressões.

Em março, a Amazon anunciou que planejava cortar cerca de 9 mil. As motivações foram a "economia incerta" e o excesso de contratações durante a pandemia.