O celular é um aparelho essencial em boa parte do dia. Na hora de dormir, muitos também levam o dispositivo para dar as últimas checadas nas mensagens, redes sociais e até mesmo ver as principais notícias do dia.

Contudo, um hábito que pode parecer inofensivo ganha proporções que afetam desde a vida pessoal até a profissional.

Em pesquisa realizada com 4 mil trabalhadores, o Serviço Nacional da Indústria, com parceria do Projeto Persono, mostrou que quase 80% dos entrevistados disseram dormir ao lado do celular.

De acordo com o Viva Bem, do Portal UOL, a melatonina que sinaliza o momento de dormir manda mensagens para o corpo fazer os devidos ajustes, contudo, as telas ligadas pode provocar uma "excitação" adicional no cérebro.

Com todo esse estímulo recebido, é difícil que o corpo e mente relaxem a quantidade necessária antes de dormir.

A pesquisa citada anteriormente também revela um dado importante: quase 40% dos entrevistados dormem apenas quatro a seis horas por dia. Contudo, para que um adulto descanse bem é necessário cerca de oito horas diárias.

O dado é relevante para entender que o uso do celular antes de dormir pode prejudicar a qualidade de sono, que consequentemente afeta outras funções do corpo, como a atenção e memória.

Logo, não é difícil encontrar casos de insônia por conta da luminosidade das telas. Em alguns casos, a "cegueira temporária" também foi relatada, como o caso da pesquisa realizada em que duas mulheres sofriam da perda de visão quando começaram a usar o smartphone de madrugada, no escuro do quarto, segundo o Olhar Digital.

Com a redução de sono constante, o indivíduo pode enfrentar casos de estresse crônico, ansiedade, depressão, infarto, AVC, entre outros, que estão relacionados com a má qualidade de sono.