IRMÃO DE SUZANE HOJE: Andreas von Richthofen fala pela primeira vez sobre morte dos pais; veja o que ele disse

O assassinato dos pais de Suzane von Richthofen chocou o Brasil em 2002.

Irmão de Suzane, Andreas decidiu viver uma vida discreta após o crime.

Hoje, ele tem 36 anos e é formado em Farmácia e Bioquímica pela Usp e ingressou no doutorado em Química na mesma instituição.

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Andreas ficou sob os cuidados dos avós após a morte dos pais. Em 2015, o rapaz entregou uma carta a um repórter da Rádio Estadão. Confira:

"É em nome do excelente trabalho do qual o Sr. participou, ao condenar a minha irmã Suzane Louise von Richthofen e aos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, e também de toda sua história na justiça brasileira que me sinto compelido a abordá-lo."

"Escrevo-lhe esta mensagem por vias igualmente públicas às quais o Sr. se vale para comentar o caso da minha família. Entendo que sua raiva e indignação para com estes três assassinos seja imensa e muito da sociedade compartilha esse sentimento. E eu também. É nojento."

"Encare da perspectiva existencialista. No entanto observo que o Sr. faz diversos apontamentos referindo a um suposto esquema de corrupção, do qual meu pai, Manfred Albert von Richthofen, teria participado e cujos resultados seriam contas no exterior em enormes montantes."

"Gostaria que o Sr. esclarecesse essa situação: se há contas no exterior, que o Sr. apresente as provas, mostre quais são e aonde estão, pois eu também quero saber e entendo que sua posição e prestígio o capacitam plenamente para tal."

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"Mas que se isso não passar de boatos maliciosos e não existirem provas, que o Sr. se retrate e se cale a esse respeito, para não permitir que a baixeza e crueldade deste crime manche erroneamente a reputação de pessoas que nem aqui mais estão para se defender, meus pais Manfred Albert e Marísia von Richthofen."

Andreas von Richthofen também falou sobre Suzane em 18 de julho de 2006, em seu depoimento.

Ele afirmou que não acreditava no arrependimento da irmã e que não a perdoaria.

Andreas também desmentiu a irmã, dizendo que ela não parecia drogada na noite do assassinato. Segundo ele, Suzane o chantageava emocionalmente no presídio.

O rapaz conta que a irmã o forçou a escrever o bilhete: "Querida Su! Estou morrendo de saudade. Você sabe que não tenho vindo te ver porque meu tio me proibiu de vir te ver. Você sabe que sou contra isso. Também sou contra o processo de exclusão de herança. Continuo do seu lado. Um beijo".

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A última aparição de Andreas aconteceu em 2017, quando ele foi flagrado tentando pular o muro de uma casa sob efeito de entorpecentes.

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