INVESTIGAÇÃO

Defesa de Lula Cabral aguarda análise de pedido de revogação de prisão

O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, está preso no Cotel desde sexta-feira (19), suspeito de fraude Instituto de Previdência da cidade

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 24/10/2018 às 15:00
<em>Divulga&ccedil;&atilde;o/ Alepe</em>
FOTO: Divulgação/ Alepe

Desde que foi deflagrada a Operação Abismo no Estado, a Polícia Federal conseguiu prender o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, um empresário, um lobista e secretários municipais suspeitos de participação em um esquema de fraudes no Instituto de Previdência dos Servidores que ultrapassa os R$ 90 milhões.

A defesa de Lula Cabral, o advogado Gustavo Rocha, já ingressou com um pedido de reconsideração de prisão preventiva no Tribunal Regional Federal da 5ª região com o objetivo de colocar em liberdade o prefeito do Cabo que está no Cotel há cinco dias e aguarda a justiça analisar o pedido.

Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:

Câmara de Vereadores na mira da polícia

Na Câmara de Vereadores, que também é alvo da Operação Ghost da Polícia Civil de Pernambuco, outra investigação apura um esquema envolvendo quatro vereadores afastados pela prática de contratação de funcionários fantasmas.

Nesta quarta-feira, mais um dia de sessão presidida pelo recém empossado presidente da casa, Vicente Mendes Silva Neto, Neto como é conhecido, os trabalhos ocorreram normalmente.

Com 1.353 votos recebidos na última eleição, o advogado e suplente na vaga de um dos vereadores afastados pelo tribunal de justiça de Pernambuco, Tadeu Anjo, procurou a Rádio Jornal denunciando um requerimento para assumir a vaga negado pela casa legislativa no qual o documento consta que não há vacância nos cargos. Insatisfeito, Tadeu vai ingressar com pedido de posse do mandato na Vara da Fazenda do Cabo.

Procurado pela reportagem, o atual presidente da Câmara de Vereadores, Neto, não quis comentar a situação do executivo e legislativo, que são investigados por esquema de fraudes alegando que os processos estão em segredo de justiça.