Pela primeira vez nas Eleições 2022, os candidatos à Presidência da República se encontraram para discutir suas ideias para o Brasil em um debate, no domingo (28).
O evento aconteceu em formato de pool com a participação do Grupo Bandeirantes, do UOL, da Folha de S.Paulo e da TV Cultura.
O debate na Band teve a mediação de jornalistas dos veículos envolvidos e colocou frente a frente os principais candidatos ao Planalto: Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (PMDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil).
Ao longo de 2h40, os candidatos falaram sobre suas principais propostas para o país, mas não deixaram de lado as polêmicas com troca de acusações de corrupção, mentiras e divulgação de fake news, gerando atrito entre eles. Clique aqui e veja os melhores momentos do debate na Band.
AS IMAGENS QUE NÃO FORAM AO AR NO DEBATE NA BAND
Mas o ponto alto do debate acabou não sendo exibido pelas empresas de comunicação do pool. Isso porque um dos momentos mais acalorados do debate aconteceu nos bastidores.
Os telespectadores não puderam assistir ao vivo ao momento em que dois candidatos quase partem para agressão física.
Isso mesmo. Candidatos à Câmara Federal, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e o deputado federal André Janones, apoiadores do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Lula (PT), respectivamente, brigaram e precisaram ser separados por seguranças.
Segundo informações de jornalistas que acompanhavam o debate na Band, a confusão começou quando Lula falou sobre a queda do desmatamento durante seu governo.
O ex-ministro do Meio Ambiente e aliado de Bolsonaro, Ricardo Salles, teria então rebatido as falas expressivamente, e André Janones, que declarou abertamente apoio para a candidatura de Lula, o enfrentou.
Antes disso, Salles participou de uma animada conversa com aliados de Lula, segundo o jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
Quem venceu o debate da Band na visão de Jamildo Melo, Igor Maciel e Romoaldo de Souza?
O ex-governador Márcio França, que concorre ao Senado pelo PSB, a educadora Lúcia França, vice de Fernando Haddad, e o advogado Marco Aurélio de Carvalho, líder do grupo antilavajista Prerrogativas, se divertiram com as escolhas jurídicas feitas por Salles.
“Todos os meus advogados são petistas”, admitiu Salles, rindo da situação. O ex-ministro é representado por Roberto Podval, que foi advogado de Zé Dirceu e é uma das lideranças do Prerrogativas.
França, que só escutava a conversa até então, lançou um velho bordão para interagir um pouco mais. “Quando cai um avião cheio de comunistas, não tem um deles que não grita por Deus”, afirmou. Salles gargalhou da piada.
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O pessebista conhece o ex-ministro da época em que Salles era secretário no governo Alckmin em São Paulo.
Após a briga com Janones, Salles foi até França para explicar o ocorrido, atribuindo a culpa ao deputado. França só sorriu.
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