Na campanha eleitoral de 2022, os eleitores estão sendo vítimas de notícias falsas - as chamadas "fake news". Várias dessas mensagens que circulam nas redes sociais dizem que o candidato do PT à presidência, Lula, perseguirá igrejas evangélicas.
De acordo com o petista, as informações não são verdadeiras. Nessa última sexta-feira (9), inclusive, Lula se encontrou pastores evangélicos no Rio de Janeiro e defendeu que é dever do presidente da República respeitar todas as igrejas.
"O Estado deve garantir o funcionamento e a liberdade de quantas igrejas as pessoas quiserem criar”, disse Lula ao discursar para a plateia cheia de fiéis evangélicos.
Credibilidade
Lula também destacou a importância de se manter a credibilidade ao ocupar cargos de governo. O candidato deve, segundo ele, passar as informações de forma clara para a população. “Se a situação está difícil, fala que está difícil. Se está boa, fala que está boa”, acrescentou.
Políticas sociais
As políticas sociais foram destacadas ao longo da fala do candidato. Lula ressaltou a necessidade de reduzir a informalidade no país, criando empregos com carteira assinada. “O povo pobre que trabalha precisa de proteção, precisa ter garantia de que, se acontecer o infortúnio com ele, não vai ficar desprotegido, como acontece hoje”, disse.
Para a área da saúde, o candidato prometeu ampliar o acesso às especialidades médicas por meio de convênios com a rede particular de clínicas e hospitais. “A gente vai fazer convênio com a rede de especialistas nesse país para, quando o médico receitar um outro médico especialista, se tiver na rua da casa da senhora, a senhora vai naquele médico ser tratada com respeito e também utilizar as máquinas”, disse, ao enfatizar a importância de que seja possível fazer exames com os equipamentos de ponta.
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No campo da educação, Lula disse que pretende adotar o ensino em tempo integral. “A gente vai melhorar a qualidade do ensino fundamental e o ensino vai ser integral a partir de agora. Porque o ensino integral tira as crianças da rua e vai dar muito mais garantias às famílias”, disse.
Depois do encontro, Lula concedeu uma entrevista a jornalistas. Ele comentou sobre o assassinato de um apoiador, em Mato Grosso, morto por um colega de trabalho em decorrência de divergência política. Acompanhado do vice, Geraldo Alckmin, o petista afirmou que um clima de ódio tomou conta do país.
"Isso é uma demonstração do clima de ódio que está estabelecido no processo eleitoral. Uma coisa totalmente anormal. Vocês estão vendo aqui duas pessoas que foram adversárias nas eleições [em referência a Alckmin], disputamos eleições, estávamos em partidos diferentes, falávamos mal um do outro. E, na hora que a gente tem que pensar no país, estamos juntos construindo uma proposta para o país. Isso é a política", argumentou.
*Com Agência Brasil
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