Sivinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, foi intimado pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para explicar "imediatamente" porque a corporação está realizando operações neste domingo (30), segundo turno das eleições.
A determinação divulgada no sábado (29), é que a PRF não faça operações para não comprometer o deslocamento de eleitores.
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DIRETOR DA PRF: QUEM É SILVINEI VASQUES?
Silvinei Vasques está a frente da Polícia Rodoviária Federal desde abril de 2021. Ele chegou ao cargo após indicação de Flávio Bolsonaro, filho do presidente e senador.
Vasques nasceu no interior do Paraná, mas foi criado em Santa Catarina. Ele tem 47 anos.
Em 1997, quando tinha apenas dois anos de carreira na corporação, o diretor e outros quinze policiais rodoviários foram acusados de pedir propina para liberar o funcionamento de uma empresa de guincho nas rodovias federais em Joinville, em Santa Catarina.
Outro relato de Vasques é que ele espancou um frentista, em 2000, após a recusa do funcionário em lavar um dos cinco veículos da PRF no posto. As agressõs foram no abdome e nas costas.
No entanto, a ação criminal por lesão corporal e abuso de autoridade foi prescrita. Já a vítima, recebeu a indenização de 71 mil reais do governo federal. A Advocacia-Geral cobra, desde 2017, o resarcimento do valor à Vasques.
Bolsonaro afirmou, na reunião vazada por Sérgio Moro, que desejava ter o controle das corporações federais.
Desde eleito, apenas aliados estão no comando. Não foi diferente com Vasques, que assumiu o cargo de diretor-geral, mesmo com resistência da Casa Civil.
PEDIDO DE VOTO PARA BOLSONARO
Durante a campanha eleitoral, Vasques pediu votos para o candidato à reeleição ao Planalto, Jair Bolsonaro (PL).
Em um post feito no story de sua conta pessoal no Instagram, na noite deste sábado, o policial escreveu "vote 22, Bolsonaro presidente".
O pedido estava acompanhado de uma foto da bandeira do Brasil, mas foi apagado no início da tarde deste domingo.
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