PAULINHA ABELHA: empresário diz quando exames que apontam causa da morte da cantora vão sair

Após mais de uma semana, a causa da morte de Paulinha Abelha ainda segue sem definição. A vocalista morreu no dia 23 de fevereiro, em um hospital de Aracaju.

De acordo com o empresário da Banda Calcinha Preta, Diassis Marques, houve um atraso por parte do laboratório por causa do Carnaval. A expectativa, segundo ele, é que o resultado tivesse saído nessa quarta (2).

“Após a saída dos resultados, os médicos devem emitir um relatório com todo o quadro do que aconteceu. Depois que recebermos o documento ele será enviado à família, cabe à família divulgar o resultado", explicou o empresário.

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“Estamos aguardando o restante dos exames e os resultados das biópsias que foram feitas. Não queríamos divulgar uma coisa hoje e outra amanhã. Assim que os médicos fecharem, o laudo nós vamos divulgar”, garantiu.

Hipóteses sobre o que pode ter causado morte de Paulinha Abelha

A principal suspeita da equipe médica que cuidou da cantora é que uma intoxicação alimentar causa por remédio para emagrecer e chás diuréticos tenham agravado o estado de saúde da artista.

"De fato o uso abusivo seja de anti-inflamatório, diurético, e de alguma substância de cunho estético pode levar à lesão renal. O uso abusivo, rotineiro, tem esse risco, mas não parece ter sido isso que aconteceu. Nosso exame de imagem não tem nenhum sinal de lesão crônica. Fomos questionados se o tratamento ou as tentativas estéticas de perda de peso teriam alguma responsabilidade no quadro clínico dela agora”, afirmou Ricardo leite, diretor-técnico Hospital Primavera, onde a cantora ficou internada, em Aracaju.

Síndrome tóxico-metabólica

O especialista também explicou o que significa a síndrome tóxico-metabólica, que foi relacionada ao estado de saúde de Paulinha.

“Existe alguma substância ou algo que está circulando no corpo do paciente que deve estar gerando uma cascata de inflamação ou de lesões nesses órgãos a ponto de deixá-los em disfunção. Então, a gente trabalha com a possibilidade de intoxicação", afirmou o médico.

“Apesar de ela ter tido um quadro de insuficiência renal aguda, ela não teve relatos de dores musculares, alterações nos marcadores musculares, nem alteração da cor da urina . Então torna-se menos provável que ela tenha sofrido de uma Doença de Haff e sim, ela pode ter tido outra condição clínica sistêmica que a levou ao óbito”, enfatizou o infectologista.