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Fim do casamento de Wanessa Camargo pode estar relacionado com síndrome do pânico, diz colunista; Médico fala sobre doença

Recentemente, Wanessa Camargo revelou que sofre de Síndrome do Pânico

JC
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Publicado em 03/05/2022 às 9:30 | Atualizado em 03/05/2022 às 9:34
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Wanessa Camargo /Foto: Reprodução
Wanessa Camargo /Foto: Reprodução

Uma das causas para o fim do casamento entre Wanessa Camargo e o empresário Marcus Buaiz pode estar relacionada com a saúde mental da cantora, segundo o jornalista Léo Dias. 

Recentemente, Wanessa revelou sofrer de Síndrome do Pânico. A cantora teve uma crise durante gravação do documentário "É o a Amor", da Netflix, que fala sobre a família de Zezé di Camargo e Luciano. 

"Eu tinha duas hipóteses: começar a passar mal e pedir para desligarem as câmeras ou iria usar isso como algo maior do que eu mesma", contou Wanessa em entrevista à revista Quem, sobre a decisão de expor publicamente o problema. 

Após o anúncio do fim do casamento de Wanessa Camargo, Léo Dias publicou uma reportagem dizendo ter apurado com fontes próximo da cantora, que as crises de Pânico de Wanessa tornaram difíceis os últimos anos do casal.

O que é a síndrome de Pânico?

"A síndrome do pânico é uma enfermidade que se caracteriza por episódios abruptos absolutamente inesperados de medo e desespero. A pessoa tem a impressão de que vai morrer naquele momento de um ataque cardíaco, porque o coração dispara, sente falta de ar e tem sudorese abundante", explica artigo publicado pelo site do médico Drauzio Varella. 

SÍNTOMAS DE SÍNDROME DO PÂNICO

"O que caracteriza o pânico é a forma abrupta e inesperada que os sintomas aparecem e o fato de a crise atingir o ápice em dez minutos. Na verdade, muitas vezes, bastam 30 segundos para o paciente, que estava se sentindo bem, ser tomado inexplicavelmente por sintomas que, de certa forma, todos conhecemos: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, mal-estar na barriga ou no peito, sufocamento, tonturas. Muitas vezes, tudo isso vem acompanhado da sensação de que algo trágico, como morte súbita ou enlouquecimento, está por acontecer. Nesses casos, é comum a pessoa ter uma reação comportamental de pânico, ou perda de controle e sair à procura de socorro", explica o médico Márcio Bernik.

TRATAMENTO

"O que se sabe hoje é que a técnica de combinar medicamentos e terapia comportamental é a mais eficiente. É muitas vezes difícil, sem medicação, o paciente adotar um programa terapêutico baseado na exposição a situações que provocam pânico, sistematicamente, de forma gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização. Esta é uma das técnicas mais usadas na agorafobia.

A terapia de exposição baseia-se na capacidade de o ser humano habituar-se ao estresse. É como se assistisse a um filme de terror 15 vezes. Na primeira vez, os cabelos ficam em pé. Na segunda, como já sabe o que vai rolar e que vai espirrar sangue no teto, a reação é menos intensa. Na última, o filme não desperta mais nenhuma resposta emocional. Todavia, os pacientes aceitam melhor o tratamento e melhoram mais depressa se simultaneamente usarem medicamentos como alguns antidepressivos. Essa medicação é também obrigatória para os 60% daqueles que têm depressão associada ao pânico", afirma Bernik. 

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