Que o remake de Pantanal é um sucesso de audiência, todo mundo já sabe. O que talvez nem todo mundo saiba é o impacto da novela das pessoas. Um caso claro é a menção que Margarida Bonetti fez ao personagem José Leôncio durante uma entrevista a Chico Felitti para o podcast A Mulher da Casa Abandonada.
Margarida usou o personagem para fundamentar um argumento. De acordo com a protagonista do podcast, foi criado um personagem com seu nome para vilanizar a história da mulher mantida em trabalho análogo ao escravo por 20 anos pelos Bonetti nos EUA.
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Na entrevista, Margarida Bonetti diz que não é essa pessoa que o FBI e a justiça estadunidense dizem que ela é. Ela passa a referir-se a si mesma em terceira pessoa, o que causou estranhamento em Felitti.
"Você sabe por quê [ela fala em terceira pessoa]? Porque aquela Margarida lá não é (sic) eu. Eu não sou aquela pessoa. Eles inventaram uma pessoa. Por isso que eu falo na terceira pessoa", começou a explicar Margarida.
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Ela recorreu, então, ao personagem José Leôncio, da novela Pantanal, para fundamentar seu argumento: "Imagina um artista qualquer, o [José] Leôncio, por exemplo, lá no Pantanal. O artista não é o Leôncio. O Leôncio [Marcos Palmeira] o Leôncio na novela Pantanal. O artista é ele próprio"
"Da mesma forma, eles criaram essa personalidade falsa, essa Margarida aí [...] Essa pessoa não sou eu", complementou.
Apesar de ter confundido o personagem José Leôncio com o seu intérprete, Marcos Palmeira, a comparação de Margarida funciona como uma tentativa de se desvencilhar da imagem que marcou seu nome após o crime vir à tona.
Na tarde desta quarta-feira (20), a casa de Margarida Bonetti foi alvo de uma operação para averiguar maus-tratos a animais. Parte da ação foi transmitida nas redes sociais da ativista Luisa Mell.
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